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Morador de JF é preso por participação nos atos golpistas em Brasília

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Marcelo Mota durante carreata em favor do ex-presidente Bolsonaro em 2021. (Foto: Leonardo Costa)

A Polícia Federal prendeu nesta sexta-feira (27), em Juiz de Fora, Marcelo Eberle Motta durante a terceira fase da Operação Lesa Pátria. A ação foi deflagrada nesta manhã com o objetivo de identificar pessoas que participaram, financiaram ou fomentaram os atos golpistas ocorridos no último dia 8, em Brasília. Na ocasião, o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal (STF) foram invadidos e depredados.

Marcelo Eberle Motta, conhecido pela alcunha de Marcelo Mito, é morador de Juiz de Fora e coordenador do movimento “Direita vive!”. Em 2020, ele foi entrevistado pela Tribuna durante a realização de uma manifestação pela reabertura do comércio. Na ocasião, apareciam os primeiros casos de Covid-19 no município, doença que matou 2.371 pessoas na cidade.

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Em novembro do ano passado, Marcelo Motta foi preso em flagrante sob a acusação de incitar a agressão de uma mulher de 37 anos, que seria apoiadora do agora presidente Lula (PT). O caso foi registrado em meio às manifestações golpistas em frente à 4° Brigada de Infantaria Leve de Montanha, no Bairro Mariano Procópio, região Nordeste. Motta negou as acusações e foi liberado após a assinatura de termo circunstanciado de ocorrência.

Além de Marcelo Motta, o advogado Eduardo Antunes Barcelos, de Cataguases, é outro mineiro da região da Zona da Mata que está entre os presos pela operação.

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Operação contra atos golpistas

De acordo com a PF, são cumpridos 11 mandados de prisão preventiva e 27 mandados de busca e apreensão expedidos pelo STF durante a terceira fase da Operação Lesa Pátria. Além das ações em Minas Gerais, há cumprimento de mandados nos estados do Rio de Janeiro, Paraná, Santa Catarina, Espírito Santo e Distrito Federal.

As investigações apuram os crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime, destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido.

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Ainda conforme a Polícia Federal, as investigações seguem em curso. A PF também recebe denúncias de pessoas que participaram dos atos golpistas pelo e-mail denuncia8janeiro@pf.gov.br.

Com informações da Agência Estado

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