Representantes dos municípios associados ao Consórcio Intermunicipal de Saúde para Gerenciamento da Rede de Urgência e Emergência da Macro Sudeste (Cisdeste) se reuniram, na tarde desta quarta-feira (26), no auditório do consórcio, para discutir a falta de repasses financeiros para as 20 cidades que têm hospitais de referência da rede. De acordo com o secretário-executivo da Associação dos Municípios da Microrregião do Vale do Paraibuna (Ampar), Virgílio Furtado, há três meses, os Governos federal e estadual não enviam os recursos de custeio para as unidades. “A Rede de Urgência e Emergência da nossa região está em uma situação crítica. A nossa preocupação é até quando o sistema irá sobreviver.”
Dos 94 municípios consorciados, representantes de 37 cidades estavam presentes. Segundo Virgílio, é preciso que todos os prefeitos participem para que sejam regimentadas as próximas ações. “Vamos convocar os prefeitos para que participem da próxima reunião, que deve acontecer na semana que vem. A proposta é elaborar um documento com o objetivo de sensibilizar os administradores de saúde e os políticos locais. Há grande risco de a população ficar sem atendimento da rede.”