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Atendimento à saúde pode ser afetado por greve

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Parte dos trabalhadores da área da saúde de Juiz de Fora aprovou a realização de greve da categoria, a partir de 10 de novembro, durante assembleia feita, na manhã desta quarta-feira (26), com a presença de 49 profissionais. Para que a decisão tenha a participação do maior número de pessoas possível, o Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde de Juiz de Fora (Serv-Saúde) agendou outros três encontros para deliberação. O segundo acontece hoje às 19h30, e os outros dois nesta quinta-feira (27), também nos turnos da manhã e da noite. Caso a aprovação da greve se confirme, ela irá atingir três mil funcionários em seis hospitais e três Unidades de Pronto Atendimento (UPA).

Dentre as unidades que seriam afetadas estão Hospital Maternidade Therezinha de Jesus (HMTJ),  Associação Feminina de Prevenção e Combate ao Câncer de Juiz de Fora (Ascomcer),  Hospital Ana Nery, Instituto Oncológico – Hospital 9 de Julho, Hospital Dr. João Felício,  HTO e UPAs Santa Luzia, Norte e São Pedro. Ainda não há informações sobre como ficariam a oferta de serviços nestes locais.

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Na avaliação do presidente do sindicato, Anderson Stehling, a expectativa é que as próximas três assembleias tenham a mesma decisão favorável ao movimento. “A participação na parte da noite é sempre muito maior, pois reúne aqueles que trabalham durante o dia nas unidades”, ressalta. Segundo ele, a definição de um comando de greve já está sendo encaminhada.

Reivindicação
A motivação para que os trabalhadores cruzem os braços se deve ao impasse na negociação salarial. A categoria reivindica reajuste de 9,28%, justificado como reposição inflacionária, e a manutenção de cláusulas do acordo anterior, como jornada de trabalho e pagamento de adicional noturno e insalubridade. “Não podemos abrir mão de direitos já conquistados”, afirma Stehling.

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A última greve de profissionais da área aconteceu no ano passado quando 600 funcionários da Fundação de Apoio ao Hospital Universitário (HU) da UFJF – Dom Bosco e Santa Catarina – paralisaram as atividades por conta da falta de pagamento dos salários.

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