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Morre Célia Couto Teixeira, aos 104 anos 

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Dona Célia com os filhos na comemoração de seus 100 anos (Foto: Divulgação)

Perto de completar seu aniversário de 105, no dia 8 de agosto, Dona Célia Couto Teixeira faleceu, na noite desta terça-feira (25), por insuficiência respiratória. Ela foi casada com o médico Mozart Geraldo Teixeira, que batiza o nome do Hospital de Pronto Socorro (HPS) de Juiz de Fora. Por sua dedicação ao município, a Câmara Municipal homenageou Célia com o título de cidadã honorária, em outubro de 1997. O velório será realizado, nesta quarta-feira (26), na capela dois do Parque da Saudade, e o sepultamento está marcado para as 16h30.

Célia nasceu em Belo Horizonte, mas escolheu viver por mais de 80 anos e criar sua família em Juiz de Fora. Ela deixa 13 filhos, 53 netos e 32 bisnetos. “Dona da Delicadeza”, como era chamada por seus filhos, integrou a Fraternidade Dominicana e participou de diversos grupos de mulheres católicas.

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A primeira vez que Célia conheceu Juiz de Fora foi em 1936, quando veio visitar a Escola Normal junto com o colégio em que estudava na capital mineira. Mas foi em 1939 que Célia, ao lado do esposo, decidiu morar na cidade.

Ela participou de movimentos de defesa dos direitos humanos na cidade e, ao receber a menção da Câmara Municipal, dedicou a homenagem às mulheres da cidade. “(…) a todas as mulheres batalhadoras incansáveis que aqui chegaram vindo de outro chão, que aqui pisaram cheias de fé e esperança, lutadoras às vezes incógnitas, que defendem o direito de viver em paz na liberdade de filhos de Deus.”

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“A mamãe sempre participou ativamente da vida da cidade, com muita alegria e disposição participava de grupo de mulheres e de igreja. Ela era uma pessoa muito ligada à arte e à cultura e era conhecida por ter uma energia positiva e ser solidária. Com certeza deixa um legado muito importante”, comenta o filho Chico Teixeira.

A prefeita Margarida Salomão compareceu no velório, na manhã desta terça (26), e declarou que estava no local para prestar homenagem da cidade para Célia, reconhecendo a liderança que ela exerceu em grupos sociais do município.

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