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Sexta-feira (28) é Dia Mundial de Combate às Hepatites

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Nesta sexta-feira (28) é o Dia Mundial de Combate às Hepatites, que tem a proposta de alertar a população sobre as formas virais da doença, que podem ser assintomáticas e se tornarem crônicas. Em Juiz de Fora, o Centro de Referência em Hepatologia do Hospital Universitário (HU) da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) e o Departamento de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST)/Aids oferecem, de forma gratuita, o teste para diagnóstico e o tratamento dos tipos B e C da doença.

Apesar de ser classificada nos tipos A, B, C, D e E, são os tipos B e o C os mais perigosos, pois são sexualmente transmissíveis. Atualmente, de acordo com especialistas, a transmissão é rara, mas é importante fazer a testagem da doença para o diagnóstico precoce da doença, cujo tratamento é oferecido por meio do Sistema Único de Saúde (SUS). É importante observar que há pessoas inseridas em grupos de risco, como pacientes que receberam transfusões de sangue antes de 1992, doentes renais crônicos, hemofílicos e usuários de drogas.

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Segundo a hepatologista do HU Kátia Valéria Barbosa, a evolução da doença é perigosa, pois pode resultar em patologias graves. “Os tipos A e E não se tornam crônicos, pois o próprio paciente elimina o vírus. O maior problema está nas hepatites virais, porque elas podem gerar cirrose, uma doença muito grave. Muitas pessoas costumam achar que somente as bebidas alcoólicas podem levar a esse quadro, e isso não é verdade.”

Ainda conforme a especialista, na forma aguda da hepatite B, o paciente apresenta icterícia e pode ficar amarelo. No tipo C, a doença evolui de forma silenciosa. “Pacientes que tenham alterações no fígado devem procurar um médico para identificar a doença. Uma vez feito o diagnóstico, deve-se procurar atendimento especializado.”

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Diagnóstico

De janeiro a junho deste ano, foram realizados 2.849 testes no departamento, sendo dez positivos para Hepatite B e 26 para Hepatite C. Os dados são maiores em comparação com o mesmo período do ano passado, quando 1.807 testes foram feitos, com cinco e 16 resultados positivos, respectivamente. Conforme o gerente do departamento, Oswaldo Santos Júnior, os números são considerados baixos, e o trabalho desenvolvido é, justamente, no sentido de incentivar as pessoas a fazerem a testagem.

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“A maioria das pessoas infectadas não sabe que tem a doença. A hepatite pode ficar 20 anos no organismo e não aparenta sintomas na fase inicial. Quando aparece, pode ser que a pessoa já precise, inclusive, de um transplante. No caso da hepatite B, é possível prevenir por meio da vacina.” No departamento, localizado na Avenida dos Andradas, 523, Morro da Glória, também é possível verificar se a imunização está ativa.

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