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Loja fecha, clientes ficam no prejuízo

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Após fechamento de correspondente bancário, caso foi parar no Procon e já são mais de 40 denúncias

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Um correspondente bancário, que funcionava na Galeria Rosa Falci Maia, que tem um dos acessos pela Rua Halfeld, no Centro, fechou as portas e deixou de efetivar o pagamento realizado por diversos clientes. O caso já está sendo tratado pelo Procon, que recebeu mais de 40 denúncias de pessoas que não tiveram seus pagamentos realizados junto às instituições financeiras. Uma idosa, de 64 anos, que não quis ser identificada, denunciou à reportagem que, durante anos, fez pagamentos no local e que, no início de 2014, pagou o total de R$ 3.525 em contas no estabelecimento, mas nenhuma foi registrada. Ela passou a ser cobrada por dívidas já quitadas.

A moradora do Bairro Linhares, na Zona Leste, Margarida Oliveira, 58, também passou pelo mesmo problema, mas conseguiu resolver a questão. Segundo ela, a situação aconteceu em novembro do ano passado, quando fez o pagamento de uma fatura de R$ 1.290, e, em dezembro, ao quitar outra fatura de R$ 730. “Percebi que o pagamento não havia sido efetuado quando as faturas chegaram nos meses seguintes com o valor duplicado. Nas duas ocasiões, fui aos bancos e, lá, pediram para eu procurar o correspondente bancário. Foi o que fiz. O responsável alegou que, no primeiro caso, o problema teria se dado em função de falha da atendente e, no segundo, em razão de problemas no sistema. Em ambas as situações, o responsável me devolveu o dinheiro e ainda fez a restituição dos juros”, contou a mulher, lembrando que, em uma das vezes, quando voltou ao estabelecimento, havia outras pessoas reclamando sobre o mesmo transtorno.

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Audiência

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De acordo com o superintendente do Procon, Nilson Ferreira, o caso já está sendo acompanhado por uma comissão constituída para investigar essa situação de forma preliminar. “O responsável já foi procurado, e tomamos conhecimento que ele já realiza uma auditoria para verificar os possíveis erros”, afirmou Nilson, acrescentando que foi marcada, para 11 de março, às 16h, na sede do Procon, uma audiência, na qual o dono do correspondente bancário deverá comparecer. O Ministério Público também foi convidado. “O objetivo é pedir esclarecimentos ao responsável, saber qual foi o prejuízo gerado por essa situação, já que está sendo realizada uma auditoria e como será o processo de restituição dos valores aos clientes lesados”, ressaltou o superintendente.

Ainda como ele apontou, caso o responsável não compareça à audiência, o procedimento será encaminhado ao Ministério Público, a fim de tomar providências penais e cíveis. Nilson Ferreira ainda alerta os consumidores que instituições financeiras, operadoras de cartões e demais empresas cujos pagamentos são realizados em correspondentes bancários são corresponsáveis por este tipo de situação. “Ao apresentar o recibo do pagamento, essas instituições devem dar a baixa nos pagamentos”, advertiu o representante do Procon.

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