Um homem de 29 anos foi baleado, no início da tarde desta quarta-feira (25), em frente a um bar na Rua São Mateus, no bairro homônimo, no trecho entre as ruas Antônio Passarela e Engenheiro Bicalho, na Zona Sul de Juiz de Fora. Segundo informações da Polícia Militar, a vítima seria um morador em situação de rua, já que não teria residência fixa. Ele foi alvejado por um tiro no lado direito da região abdominal e por outro de raspão no nariz.
A vítima foi socorrida pelo Samu, recebeu os primeiros socorros dentro da ambulância parada Rua Antônio Passarela e foi encaminhada ao Hospital de Pronto Socorro (HPS), onde passou por uma cirurgia no final da tarde. O atirador fugiu no veículo logo após a ação criminosa. A moto seria semelhante a uma Honda Bros. Na manhã desta quinta-feira, a Secretaria de Saúde informou que a vítima estava lúcida e orientada e permanecia na sala de urgência do HPS.
Conforme o boletim de ocorrência, o baleado afirmou aos policiais que o autor dos tiros, que já foi identificado, saiu do interior de um bar e realizou disparos de arma de fogo em sua direção. A vítima também relatou que, em data passada, o criminoso teria mostrado seu órgão genital para sua esposa e, por esta razão, eles brigaram. Ainda conforme o baleado, após a briga, o homem lhe ameaçou de morte. A PM realizou busca na tentativa de localizar o autor dos disparos, porém ninguém foi encontrado.
Rua movimentada
Os disparos em plena luz do dia e em um dos horários mais movimentados da Rua São Mateus, próximo à entrada e saída de alunos de escolas próximas, assustou a população. Apesar disso, várias pessoas abordadas pela Tribuna preferiram não comentar o assunto. Em um estabelecimento comercial perto do local dos fatos, um vendedor se limitou a dizer que ouviu um estalo e viu a movimentação posterior, mas que os outros funcionários continuaram o atendimento.
No bar, o movimento também permaneceu após o episódio violento, e a calçada manchada pelas marcas de sangue, em frente ao número 972, foram lavadas pelos trabalhadores. A tentativa de homicídio será investigada pela Polícia Civil.
*Colaborou Marcos Araújo