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Fã que atacou Ana Hickmann ia fazer ‘roleta russa’

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Rodrigo Augusto de Pádua, fã da apresentadora Ana Hickmann, morto depois de tentar assassiná-la em um quarto de hotel em Belo Horizonte, queria fazer “roleta russa” com a ex-modelo. A informação é do delegado que investiga o caso, Flávio Grossi, que ouviu nesta quarta-feira, 25, a cunhada e assessora de Ana Hickmann, Giovana Oliveira, que foi baleada na tentativa de assassinato e se recupera no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo.

Ainda conforme o delegado, o tiro que a funcionária levou, na parte alta do braço esquerdo, salvou a vida da apresentadora. Grossi diz que Ana estava abraçada a Giovana, ambas de costas para Pádua. Ela desmaiou e sua cabeça pendeu para a parte da frente do braço. A bala entrou por trás, passou pelo abdome e saiu na perna.

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Pádua teria falado em roleta russa depois de dominar o empresário de Hickmann, Gustavo Henrique Bello, no corredor do hotel, obrigando-o a levá-lo até o quarto da apresentadora, onde estava com Giovana. Ao chegar, obrigou os três a ficarem de costas, virados para a parede. “Giovana (no depoimento) disse que (Rodrigo) falou em roleta russa”, afirmou o delegado.

Conforme Grossi, a frase utilizada pelo agressor, dirigindo-se à apresentadora, nesse momento, foi “vamos ver se você tem sorte na vida”.

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Fã da apresentadora, Rodrigo Pádua foi morto por Gustavo depois de reação do empresário dentro do quarto, quando Giovana já estava baleada. Os dois brigaram e o agressor teria morrido com dois tiros na nuca disparados de sua própria arma, tomada por Gustavo Bello. O delegado afirmou ainda que, além de cinco balas no revólver calibre 38 , o fã carregava outras cinco balas no bolso da calça.

O delegado continua trabalhando na linha de morte em legítima defesa. “Até o momento é isso. Temos que trabalhar para fechar o inquérito. As perícias são fundamentais, mas até o momento esse é o caminho.”

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Conclusão

Conforme o delegado, com o depoimento de Giovana, essa fase das investigações sobre o crime está concluída. Giovana foi transferida hoje para São Paulo. Segundo o delegado, ainda não é possível afirmar exatamente quantos tiros foram disparados dentro do quarto, o que só ficará claro com a conclusão dos laudos periciais. De forma inicial, Giovana teria levado dois tiros e Rodrigo três. Dois na nunca e um no braço.

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Todos os exames devem ficar prontos até 20 de junho. Entres os testes foi solicitado o que aponta utilização de drogas e álcool por Rodrigo Pádua. Em depoimento, o irmão do fã da apresentadora, Helissom Augusto de Pádua, afirmou que Rodrigo não era desempregado, como afirmara inicialmente, mas trabalhava com fabricação de doces com a mãe.

Ele disse ainda que a família sabia da obsessão do irmão por Ana Hickmann e também que já havia decidido conversar com o parente sobre o assunto.

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