Repercute na rede WhatsApp a história de que um grupo estaria agindo nos bairros de Juiz de Fora, para raptar crianças. Os casos estão sendo transmitidos por meio de gravação de voz. Em uma delas, um homem afirma que uma criança foi sequestrada no Bairro Centenário por ocupantes de um Ecosport preto. Entretanto, nenhum caso de sequestro foi registrado na Polícia Civil da cidade. Portanto, as informações não passariam de boatos.
Segundo outra gravação, um homem conta que um desconhecido chega na casa da família, alegando ser fotógrafo. Ele pede aos pais que busquem alguma coisa no interior da residência, aproveitando o momento para sequestrar a criança.
Já em outra gravação, uma mulher, com voz de choro, relata que um homem com cabelo de topete foi até a residência dela e perguntou quantas crianças havia no imóvel. Ele teria cavanhaque e uma pinta no lado direito do pescoço. Além disso, estaria usando camisa polo de cor verde. De acordo com a mulher da gravação, o suposto fotógrafo alega que as fotos são para uma campanha de publicidade. A mulher diz que ficou assustada e acionou a polícia depois que o desconhecido foi embora. No entanto, não há registros deste chamado na polícia.
De acordo com a titular da Delegacia de Mulheres, Carolina Gonçalves Magalhães, até o momento, não foi registrado sequestro de criança na cidade, configurando que tudo não passa mesmo de boato, a chamada “lenda urbana”, quando determinado assunto é amplamente divulgado, sem que haja fundamento para tal. Mesmo assim, a policial faz um alerta aos pais. “As crianças devem ser orientadas a não conversar com pessoas estranhas, jamais aceitar qualquer coisa de quem não conhece e nunca aceitar caronas de desconhecidos. Os pais devem sempre acompanhar a vida dos filhos”, alerta a delegada.