A defesa do empresário Jerônimo da Silva Leal Júnior, baleado no tiroteio entre policiais civis mineiros e paulistas no último dia 19, entrou com habeas corpus em favor do paciente no Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG). O objetivo do advogado Pedro Possa é conseguir a revogação da prisão preventiva de seu cliente ou a prisão domiciliar. Em entrevista à Tribuna, Possa disse que a intenção é conseguir a transferência de Jerônimo para São Paulo. O pedido de transferência já havia sido feito junto ao juiz Paulo Tristão, da Comarca de Juiz de Fora, mas foi negado pelo magistrado. Agora caberá ao TJMG decidir o destino de Jerônimo, que continua internado em estado grave no Hospital Monte Sinai, em Juiz de Fora. Segundo o advogado, ele tem condições de ser transferido de unidade hospitalar, embora continue sedado e entubado.
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Possa disse não saber como a empresa de segurança de seu cliente foi contratada para atuar na negociação ocorrida em Juiz de Fora e adiantou que é a primeira vez que Jerônimo se vê envolvido em um inquérito para apuração de um crime. Ele também comentou que é a primeira vez que advoga para a família do empresário. Quanto ao fato de Possa também ser advogado de Adelio Bispo, homem que esfaqueou o candidato à Presidência da República, Jair Bolsonaro (PSL), no Calçadão de Juiz de Fora, ele descartou qualquer ligação entre os dois fatos. “É apenas coincidência”, comentou.