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Vigilância Sanitária constata regularidade em empresa de telemarketing

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Fiscais da Vigilância Sanitária de Juiz de Fora realizaram, na manhã desta terça-feira (24), uma inspeção na empresa de telemarketing Almaviva, no Bairro Fábrica, Zona Norte de Juiz de Fora. O setor recebeu denúncias de que a empresa não estaria cumprindo o plano de ação de enfrentamento ao novo coronavírus (Covid-19).

Segundo o gerente do Departamento de Vigilância Sanitária, Ivander Mattos Vieira, apesar dos relatos, os fiscais verificaram que as condições encontradas no local no momento da fiscalização estavam próximas do ideal no combate à transmissão da doença. “A Almaviva está bem preparada. Se as condições não são as ideais, estão muito próximas do ideal. Eles tomaram medidas de espaçamento e aeração. Agora, também é importante os colaboradores seguirem as normas estabelecidas”, afirmou.

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Caso fossem constatadas irregularidades, a firma poderia ter tido as atividades suspensas, e o Ministério Público do Trabalho poderia ter sido acionado.

Na semana passada, funcionários fizeram manifestação pedindo que atividades fossem suspensas

Em comunicado oficial emitido nesta terça, a companhia informou que as recomendações dadas pela Vigilância Sanitária em visita às instalações da empresa “já estão sendo seguidas e fazem parte do plano de ação da Almaviva para esse caso.” As iniciativas previstas no plano contemplam a intensificação da higienização dos espaços e postos de trabalho individuais, incluindo a distribuição de álcool gel em ambientes de uso comum.

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A empresa também esclareceu que já reduziu em 50% a ocupação da unidade, priorizando colaboradores dos grupos de risco, e está estudando o regime de home office, inclusive no atendimento. A ação, no entanto, segundo a Almaviva, requer uma adequação tecnológica, e, por isso, segue gradativamente o processo de implementação.

Denúncias

Ainda conforme o chefe do departamento de Vigilância Sanitária, a vistoria ocorreu após várias denúncias apontarem que a empresa não estaria cumprindo o plano de ação de enfrentamento ao coronavírus. O caso ganhou destaque quando, na semana passada, funcionários da empresa fizeram manifestação pedindo que as atividades fossem suspensas durante a pandemia do coronavírus.

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Na ocasião, uma das manifestantes, que pediu para ter sua identidade preservada por medo de retaliação, disse à reportagem que desde que foram confirmados os primeiros casos em Juiz de Fora, nenhuma medida havia sido tomada pela empresa para liberação dos trabalhadores e que para ela e o restante do grupo, eles estavam sendo submetidos a condições vulneráveis de trabalho.

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