Atualizado às 11h40 do dia 27 de março
O estudante do Colégio Militar, de 11 anos, atropelado, no início da manhã de quinta-feira (23), na Avenida JK, apresentou evolução em seu quadro clínico. Segundo a assessoria do Hospital Monte Sinai, ele continua internado na UTI pediátrica em estado considerado grave, mas está lúcido e estável. O menino sofreu traumatismo craniano e fratura exposta no cotovelo após ser atingido por um veículo Kia Sportage, com placa de Juiz de Fora, conduzido por uma mulher de 37 anos.
O atropelamento deixou estudantes e professores do Colégio Militar consternados, conforme a chefe da sessão de comunicação social da unidade, major Valéria Souto. De acordo com ela, os primeiros socorros à vítima foram feitos pelo médico da instituição que, agora, faz acompanhamento psicopedagógico com a família do menino. Os estudantes do colégio também estão sendo atendidos de forma especial.
“Entramos em contato com a Settra, solicitando a possibilidade de melhorias na questão de segurança nesta região. Hoje a preocupação extrapolou os limites do Colégio Militar, pois toda a comunidade está assustada com o ocorrido. Estamos pedindo providências para melhorar a situação na Avenida JK, seja com agentes de trânsito nos horários de pico, seja com a instalação de redutores de velocidade”, disse a major, acrescentando que o Colégio Militar tem cerca de 900 alunos. Ela salientou, porém, que outras demandas do colégio já foram atendidas pelos órgãos competentes ao longo dos últimos anos. Tanto que, nas proximidades da instituição de ensino, há um semáforo com botoeira, faixa de travessia, radar fixo e passarela.
Em nota, a Settra informou que ainda não recebeu novos pedidos do colégio, mas reforçou a existência de radares, semáforo e sinalização vertical e horizontal para dar segurança à travessia. “A Settra constantemente revisa estes dispositivos e irá avaliar a necessidade de reforço no local.” Sobre a possibilidade de colocar agentes de trânsito nos horários de pico, a pasta informou que desenvolve o projeto Monitor de Travessia, em que voluntários, indicados pelas escolas, recebem treinamento e equipamentos de segurança para atuar no auxílio aos pedestres no momento em que eles cruzam as vias.