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João XXIII se pronuncia sobre denúncia por atividade com boneca

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O Colégio de Aplicação João XXII se pronunciou nesta segunda-feira (23), por meio de nota oficial, sobre a denúncia feita por um pai de aluno ao conselho tutelar. O homem questiona uma tarefa passada ao filho pela escola e gravou um vídeo para mostrar sua insatisfação. Para ele, a atividade que orienta o aluno a levar uma boneca para casa é incompatível com os valores ensinados à criança, que cursa o 1º ano do ensino fundamental. O caso foi publicado pela Tribuna na quinta-feira (19).

A instituição explica que a atividade faz parte do “Mascote da Turma”, projeto coletivo de trabalho titulado: “Minha vida de criança: eu, o outro e o mundo”. A ação consiste em criar um mascote para cada turma, que é representado por um boneco de pano, que tanto pode ser um menino quanto uma menina.

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“Esse mascote visita a casa de cada estudante da turma por dois dias, e o aluno é solicitado a redigir um diário de atividades realizadas durante essa visita. Para assegurar o desenvolvimento da atividade dentro dos seus objetivos, são prestados esclarecimentos às famílias e orientações específicas aos estudantes. Em reunião de pais, no início do ano letivo, estes recebem orientações sobre o projeto ‘Mascote'”, pontua a nota.

O João XXIII ainda esclarece que antes de o mascote começar a ser enviado para as residências, um bilhete retomando as orientações feitas na reunião de pais é encaminhado, enfatizando a ideia de que o boneco incorpore a rotina da criança, estimulando a imaginação e a criatividade, com o registro das atividades em um diário, incentivando a escrita.

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“O foco desse trabalho pedagógico se coloca na perspectiva defendida por Smolka (1989), que recomenda que o processo de alfabetização não deva ser visto apenas sob a perspectiva individual, mas é preciso levar em conta as interações estabelecidas com o outro. Destaca-se que esse projeto acontece há vários anos e que a temática do(a) Mascote já foi utilizada em diferentes turmas.”

Ainda de acordo com a nota, o pai compareceu ao colégio e manifestou desagrado em relação a essa atividade. A proposta pedagógica foi esclarecida, mas o homem manteve uma postura contrária à tarefa e solicitou que seu filho não participasse da atividade, “o que foi acolhido pelo colégio e registrado conforme protocolos internos de atendimentos”.

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