Em pouco mais de duas semanas, cerca de 45 mil alunos que integram a Rede Municipal de Ensino de Juiz de Fora retornarão às aulas presenciais nas 101 escolas pertencentes ao Município e nas 46 creches parceiras, que contam com trabalho desenvolvido por aproximadamente cinco mil profissionais de educação. A definição pela retomada das atividades e o início do ano letivo no próximo dia 7 foi anunciada na última quinta-feira (20). “A vacinação tem se provado eficiente no combate à pandemia, o que nos traz mais segurança para que tenhamos o retorno não facultativo”, afirma a Secretaria de Educação da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF), por meio de nota encaminhada à Tribuna.
Inicialmente, o começo das aulas estava previsto para o próximo do 1º, cenário que acabou sendo revisto. “A mudança se deu a partir da avaliação do Comitê Interinstitucional devido à necessidade de adequação a esse novo momento da pandemia para que haja um melhor atendimento aos alunos e profissionais da educação”, pontua a Secretaria de Educação. Ainda de acordo com a PJF, “todas as escolas municipais estão preparadas com a segurança necessária para o atendimento aos alunos e profissionais com álcool em gel, materiais informativos e os profissionais capacitados.”
Segundo a Administração municipal, as decisões foram tomadas com base em avaliação do comitê. “A PJF publicou a portaria 5.311 que dá diretrizes para as questões relacionadas aos servidores e profissionais da educação, além disso a Prefeitura conta com um Comitê Interinstitucional que faz a avaliação do cenário epidemiológico para a organização de funcionamento das instituições de Ensino do Município”, destaca o Município.
Retorno não facultativo
De acordo com comunicado emitido pela PJF, a volta às aulas se dará no modelo presencial não facultativo. Assim, a presença dos alunos da rede municipal nas salas de aula volta a ser obrigatória na cidade. “O início do ano letivo ocorre com mais de 83% da população vacinada com segunda dose, e já em processo de vacinação das crianças com idade entre 5 e 11 anos, garantindo segurança para estudantes e trabalhadores da Educação”, diz o documento publicado pelo Município.