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Polícia Civil finaliza investigação sobre golpe na venda de planos de saúde

Rodolfo Rolli considera como principal linha de investigação a possibilidade de cárcere privado (Foto: Leonardo Costa)

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A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) concluiu a investigação que apurava golpes envolvendo a venda de planos de saúde em Juiz de Fora. Em março, a Tribuna revelou o caso. Na época, uma mulher era acusada de vender planos de saúde e ficar com o dinheiro das vítimas. A autora se apresentava como corretora e vendia convênios para os seus clientes. Após ganhar confiança, ela estaria deixando de realizar os pagamentos das mensalidades e se apropriando do dinheiro.

Quatro investigados foram indiciados. Entre eles, uma mulher, de 44 anos, e o marido dela, de 48, suspeitos de praticarem estelionato (na modalidade de crime continuado), falsidade ideológica e uso de documento falso. Duas mulheres, de 32 e 38 anos, também suspeitas de serem coautoras do crime de estelionato, foram indiciadas por terem auxiliado os delitos cometidos pelo casal. Após levantamentos realizados pela Polícia Civil, foi descartada a participação de dois supostos funcionários da Unimed Juiz de Fora no esquema. Não houve pedido de prisão preventiva contra os indiciados.

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Conforme informações do delegado titular da 3ª Delegacia de Polícia Civil, Rodolfo Rolli, a prática criminosa teria causado prejuízo de, aproximadamente, R$ 600 mil às vítimas que procuraram a unidade policial. No total, são mais de cem pessoas prejudicadas pelo grupo. Dentre elas, 60 em Juiz de Fora. “Temos também vítimas em cidades vizinhas, como Ubá, Guarani e Santos Dumont, mas também no estado do Rio de Janeiro”, aponta.

Procurada pela Tribuna, a Unimed Juiz de Fora disse que prefere se pronunciar após a manifestação do Poder Judiciário sobre o inquérito.

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