A Secretaria de Estado de Saúde (SES) retificou informações sobre casos confirmados de febre amarela em macacos na Zona da Mata. Ao contrário do que tinha sido divulgado anteriormente, os municípios de Espera Feliz e Fervedouro não têm confirmações de epizootias, quando mortes de animais estão ligadas a uma doença.
No boletim epidemiológico divulgado no dia 14 de março havia a informação de mortes dos macacos nos dois municípios, pertencentes à microrregião de Muriaé, com o vírus da febre amarela. No entanto, no boletim seguinte, da última sexta-feira (17), o registro era de que ambas tinham rumores de epizootia. Já no documento divulgado nesta quarta-feira (22), a informação era de que a cidade de Fervedouro tinha casos de febre amarela em macacos em investigação.
Questionada pela Tribuna, a SES informou, em nota, que “as epizootias haviam sido confirmadas por critério clínico epidemiológico e não por resultados laboratoriais. Diante disso, avaliamos que não haviam elementos suficientes para essa confirmação, e os resultados foram retificados.” No caso de Fervedouro, no entanto, a mudança para investigação ocorreu porque, no período entre os boletins, amostras foram coletadas e enviadas ao laboratório.
No total, 12 cidades da Zona da Mata têm casos investigados de febre amarela em macacos: Além Paraíba, Argirita, Belmiro Braga, Cataguases, Fervedouro, Goianá, Lima Duarte, Rio Novo, Tocantins, Ubá, Viçosa e Visconde do Rio Branco. Já Juiz de Fora e Ewbank da Câmara mantêm casos sendo investigados, apesar de também já terem epizootias confirmadas.
Nesta quarta, mais um macaco foi achado morto em Juiz de Fora, no Bairro Previdenciários, Zona Sul. O material recolhido foi encaminhado para análise, mas há indícios de que ele tenha sido envenenado, já que apresentava hemorragia.