Os trabalhadores estaduais da saúde fazem paralisação de 24 horas amanhã. A decisão aconteceu em assembleia realizada na semana passada e representa a adesão ao Dia Nacional de Paralisação e Mobilização das Categorias, proposto pelas centrais sindicais em todo o país. Apesar de a convocação ser estadual, a mobilização em Juiz de Fora está tímida, avalia o diretor regional do Sind-Saúde, Bismarck Grossi. “Essa paralisação é a previsão de uma greve geral, que ainda será marcada, e não deve atingir só a saúde, mas o funcionalismo como um todo.”
Conforme o Sind-Saúde, o ato também acontece em protesto contra o não cumprimento do acordo de greve assinado pelo Governo em troca da volta ao trabalho dos servidores em maio. Entre as cobranças, estão definição de um grupo de trabalho para revisão do plano de carreira, além de implantação da jornada de 30 horas semanais, sem redução de salário.
O Governo, por meio de sua assessoria, afirmou que foi apresentada ao sindicato a atualização das demandas questionadas e pactuadas no acordo assinado em maio. Sobre a redução da jornada, a informação é que, para os serviços organizados em turnos ininterruptos nos órgãos do Sistema Estadual de Saúde e Unimontes, poderá ser efetivada a mudança, desde que não haja impacto financeiro. Também ficou estabelecida a reconstituição do grupo de trabalho para discussão da revisão do plano de carreira. “O Governo reitera que as negociações seguem abertas e disposto a discutir ponto por ponto as demandas do acordo firmado com a categoria, para evitar que os serviços médicos sejam interrompidos e a população prejudicada.”
Em Juiz de Fora, há servidores tuando no Hospital Geral João Penido, Hemominas, Centro Hiperdia e Superintendência Regional de Saúde.