Durante a entrevista coletiva na manhã desta sexta-feira (21), o secretário de Mobilidade Urbana, Tadeu David, falou sobre o novo contrato para a prestação de serviços inerentes à fiscalização eletrônica do trânsito nas ruas de Juiz de Fora. Com um valor global de R$ 4.579.945,92, o acordo deve resultar na instalação de radares em 34 pontos da cidade. Serão 21 pontos para controle de velocidade; nove para monitoramento de avanço de sinal e quatro para monitoramento de faixas exclusivas de ônibus e táxi. A expectativa é de que os equipamentos comecem a operar já em fevereiro. Contudo, este procedimento só será iniciado após toda identificação determinada pela legislação ter sido instalada nos pontos de radares.
Sobre o contrato, a PJF ressalta que ele é oriundo de licitação realizada em 2018. “É um contrato que teve início no ano de 2018, portanto, em uma administração passada. A SMU acompanhou e, no final do ano de 2021, tivemos uma decisão judicial e, por orientação da Procuradoria-Geral do Município, acatamos a decisão e assinamos o contrato”, explicou Tadeu David. O secretário pontuou ainda que o objetivo da instalação dos equipamentos não é de multar, mas, sim de monitorar possíveis infrações de trânsito, além de fornecer informações estratégicas essenciais para o planejamento urbano da cidade e também para a atuação das forças de segurança pública.
“Queria pontuar que o radar não multa. Ele apenas identifica os veículos. Agora, havendo uma irregularidade a autuação vai ser emitida. Para além da autuação, os radares emitem uma série de dados para a secretaria com relação ao tráfego e com relação à segurança. A gente lança dados no sistema nacional das polícias Civil e Militar para que eles possam acompanhar, também, situações relacionadas a furtos de veículos, por exemplo. Então, o radar tem uma série de vantagens que agregam a essa questão da autuação”, afirma o secretário municipal de Mobilidade Urbana, que reforça: “Nós não queremos a multa. Queremos ver que as pessoas obedeçam e garantam a segurança. No trânsito, os mais fortes tem que zelar pelos mais fracos, ou seja, carros, caminhões e motos têm que zelar pelos pedestres.”
Contrato
De acordo com o contrato, estão previstas a contratação de três tipos de equipamentos: radares fixos para medição de velocidade e instalação de outros dois tipos de equipamentos: detector de avanço de semáforo, parada sobre faixa de pedestres e excesso de velocidade; além de registrador eletrônico de trânsito proibido em faixa exclusiva – ou seja equipamentos instalados em locais onde o tráfego só é permitido para transporte coletivo urbano e táxis. Além dos equipamentos, farão parte do fornecimento todos os materiais necessários para a instalação, operação e manutenção dos sistemas.