Para celebrar o Dia da Consciência Negra, comemorado nesta quinta-feira (20), o Mercado Municipal sediou a 12ª ExpoAfro, evento com o objetivo de promover a difusão da cultura afro. O espaço foi enfeitado com manequins e orixás, estantes com objetos típicos, instrumentos musicais e documentos que remontam à época da escravidão. Alguns objetos contam um pouco da história de Juiz de Fora, como as cartas de alforria de escravos dos distritos de Paula Lima e Chapéu D’Uvas.
A exposição, promovida pela Associação Religiosa e Cultural de Culto Afro-brasileiro Abassa Ya Oya Ynguerecy, também pretende desmistificar as religiões de matriz africana, como o candomblé e a umbanda, e promover o resgate da cultura brasileira, como o samba. Durante a tarde, foi realizada uma grande roda de tambor.
Segundo informações da Prefeitura, a cidade tem cerca de 300 terreiros de umbanda e candomblé, e quase três mil seguidores. Após a exposição, a proposta é o lançamento de um calendário afro pelo Fórum de Religiões de Matriz Africana de Juiz de Fora e Região, apresentando as datas das comemorações nas casas de santo.