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Crianças fazem passeata contra a dengue no Linhares e no Alto Grajaú

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Atualizada às 12h11

Cerca de 110 crianças da Creche Comunitária Linhares participaram na manhã desta quarta-feira (20) de uma passeata de conscientização do combate ao Aedes aegypti. Os pequenos, com idade entre 0 e 3 anos, foram acompanhados pelos pais, que também ajudaram a divulgar as medidas preventivas contra a proliferação do mosquito transmissor da dengue, zika vírus, chikungunya e febre amarela.

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Durante o trajeto, feito no quarteirão em que está localizada a creche, na Rua Diva Garcia, houve ações de panfletagem, orientações à população e coleta de lixo espalhado em via pública. “Foi um percurso reduzido, em função da idade das crianças. No entanto, por ser o coração comercial do bairro, muitos foram os moradores e comerciantes impactados”, explica a coordenadora da creche, Luciana Helena Sales de Oliveira. Agentes da unidade de atenção primária à saúde (Uaps) do bairro, Polícia Militar e Defesa Civil também participaram da iniciativa.

“Após a passeata, convidamos as mães dos alunos para nos ajudarem a fazer um suco de inhame com laranja e hortelã.” Segundo a coordenadora, as ações de combate à doença tiveram início no dia 12 de abril. “Fazemos duas atividades ao dia, sempre com a participação da família. As atividades são adaptadas à idade dos alunos. Temos feito teatro, palestras, doações de sacolinhas para coleta de lixo. Mesmo tão pequenas, elas já conseguem identificar possíveis criadouros, sabem apontar os sintomas da doença. O objetivo é torná-las crianças cidadãs, atuando na construção de um bairro melhor”, explica Luciana.

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As atividades na creche prosseguirão até o dia 28 de abril. “O próximo passo será a construção de um livro, no qual as crianças vão registrar o que vivenciaram durante a passeata de hoje”, explica a coordenadora.

Mobilização no Alto Grajaú

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Também na manhã desta quarta (20), cerca de cem alunos da Escola Municipal Murilo Mendes organizaram uma passeata pelas vias do Bairro Alto Grajaú. Esta foi a segunda mobilização da instituição, que em março realizou uma primeira caminhada pelo bairro da Zona Sudeste.

Participaram alunos do 2º ao 9º ano do Ensino Fundamental, dos turnos manhã e tarde. As crianças distribuíram panfletos nas residências e aos pedestres que passavam pelas vias. Também houve coleta de sacolas, garrafas e demais materiais descartados irregularmente nas ruas e calçadas. “Tivemos muitos casos de alunos e professores com dengue na escola. Só entre os docentes, foram aproximadamente seis registros”, relata a professora Anna Luiza Horta Raimundo. “Através de materiais produzidos por alunos e educadores, como cartazes, panfletos e aventais, procuramos fazer um alerta aos riscos de proliferação do Aedes aegypti”, explica Anna Luiza.

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Em matéria publicada na edição desta quarta (20), um levantamento feito pela Tribuna aponta 29 mortes por suspeita da doença na cidade somente neste ano. O número de óbitos supera os 17 de todo ano de 2010, quando a cidade havia vivenciado a sua pior epidemia até então.

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