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Juiz de Fora tem 4 mortes e 11 internações por febre amarela

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Juiz de Fora já tem confirmadas quatro mortes por febre amarela, além de outros 11 casos da doença em pacientes hospitalizados, totalizando 15 moradores do município infectados pela doença. Os dados foram divulgados em boletim epidemiológico da Secretaria de Estado de Saúde (SES) nesta terça-feira (20). Comparando as informações com as divulgadas no último boletim, disponibilizado na última quinta-feira (15), o número dobrou. Na semana passada, haviam sido confirmados quatro casos em pacientes vivos e três mortes, somando sete casos da doença. No total, somente a região de Juiz de Fora tem 21 óbitos confirmados e outros 15 casos em pacientes vivos.

Além dos novos dados referentes a moradores de Juiz de Fora, a SES divulgou que Lima Duarte e Santana do Deserto, que ainda não tinham aparecido nos boletins epidemiológicos, também registraram moradores com febre amarela. Dois habitantes de Lima Duarte, distante 71 quilômetros de Juiz de Fora, morreram vítimas da doença. Em Santana do Deserto, a cerca de 50 quilômetros de Juiz de Fora, há confirmação da doença em paciente vivo. Não houve atualizações referentes a moradores de Belmiro Braga, Bicas, Goianá, Mar de Espanha, Maripá de Minas, Matias Barbosa, Piau, Rio Novo, Rio Preto, Santa Rita de Jacutinga, Santos Dumont e Simão Pereira, que já tinham aparecido no último informe. Ao todo, 15 municípios dos 37 pertencentes à região de saúde de Juiz de Fora já registraram casos da doença.

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Zona da Mata

Das cinco regionais de saúde onde há cidades pertencentes à Zona da Mata, Barbacena e Ponte Nova também foram citadas no informe com novos registros. Caranaíba, Cipotânea, Rio Espera e Santana dos Montes, que não apareciam no boletim da semana passada, foram incluídas como cidades com casos confirmados de febre amarela. Caranaíba registrou um óbito, enquanto as outras três cidades tiveram, cada uma, um caso confirmado em paciente vivo. No total, nove óbitos e dez casos em pacientes hospitalizados foram confirmados naquela região, em dez municípios.

Na região de Ponte Nova, também na Zona da Mata, houve atualização referente aos municípios de Acaiaca, Ponte Nova e Porto Firme. Nas duas primeiras, houve acréscimo de uma confirmação em pacientes internados. Já em Porto Firme, localizada a 207 quilômetros de Juiz de Fora, o número de casos subiu de três para cinco. A SES não atualizou informações referentes às regionais de Leopoldina e Ubá.

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Mortes chegam a 86 no estado

Conforme o boletim da febre amarela, 222 casos da doença já foram confirmados no segundo período de monitoramento, que compreende os meses de julho de 2017 a junho de 2018. Deste total, 86 pessoas morreram. A atualização apontou aumento de 39 confirmações desde o último boletim, sendo dez mortes. No último dia 15, o número de pacientes mortos em decorrência de febre amarela era 76. No entanto, mesmo com o aumento, a letalidade caiu no estado. Segundo a SES, a taxa de mortalidade da febre amarela em Minas é de 37,8%. No último informe, a letalidade era de 41,5%.

Dos 222 registros, 199 são em pacientes do sexo masculino e outros 23 são mulheres. Dos 86 mortos no estado, apenas três eram mulheres. A média de idade de casos confirmados é de 48 anos, sendo que a maioria dos pacientes tem entre 40 a 49 anos ou mais de 60. Ainda de acordo com a SES, não há relato de vacinação para a febre amarela entre os casos confirmados, tendo sido registrado aumento na cobertura vacinal no estado. A pasta estima que 84,52% da população já estão vacinados, sendo que mais de três milhões de mineiros ainda não teriam se vacinado. Na região de Juiz de Fora, a cobertura vacinal acumulada é de 87%.

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Além das confirmações, foram atualizados os números relativos a suspeitas de infecção por febre amarela. Estão em investigação 473 pacientes que apresentaram sintomas da doença, quase cem a mais que as 376 suspeitas registradas até o último boletim. O número de óbitos suspeitos também subiu de 28 para 32. Também foram descartadas 93 internações e 15 óbitos suspeitos, após resultados de exames laboratoriais comprovarem que não havia relação com a febre amarela.

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