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Tambor usado para esconder corpo teria sido abandonado em terreno

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Tambor teria sido abandonado em uma área de matagal ao lado da escola municipal do bairro (Foto: Reproducão Redes Sociais)

Fotos do tambor utilizado para enterrar o corpo de Rivania Pereira da Silva, de 40 anos, no chão de uma casa no Bairro Santa Cândida, Zona Leste, circulam entre usuários das redes sociais de Juiz de Fora. Conforme as imagens, o tambor, restos de concreto e roupas, que seriam da vítima, teriam sido abandonados em uma área de matagal ao lado da escola municipal do bairro. Segundo os moradores da vizinhança, a situação tem provocado mau cheiro e proliferação de insetos. Eles solicitam que o material seja retirado do local.

O corpo de Rivania, que estava desaparecida deste o último dia 30, foi localizado pela equipe de policiais da Delegacia Especializada de Homicídios na segunda-feira (14). O cadáver estava dentro de um tambor, encontrado enterrado em um buraco concretado no chão do quarto da casa de uma das investigadas pelo sumiço da vítima.

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Instado pela Tribuna a respeito dos materiais, o delegado titular da Delegacia Especializada, Rodrigo Rolli, explicou que a função da Polícia Civil é investigar o crime, e que a perícia esteve no local e realizou o seu trabalho. “O tambor não tem finalidade para fins criminalísticos, e a perícia não viu necessidade de apreensão desse tambor onde foi colocado o corpo, que é o objeto de investigação do crime e foi recolhido, submetido à necropsia e, em seguida, liberado para a família para que pudesse realizar o sepultamento”, afirmou Rolli.

Ainda conforme o delegado, a responsabilidade da limpeza do local é dos moradores que permaneceram na casa onde o corpo foi encontrado, ou do proprietário do imóvel. “À polícia cabe apurar o crime e recolher o que era de interesse criminalístico, que era o corpo. Nada mais naquele local tem serventia para a apuração do crime. Portanto, cabe aos moradores e ao proprietário do imóvel a limpeza do local e a destinação correta do material”, destacou o delegado, acrescentando que sua equipe fez o trabalho dentro da casa onde ocorreu o crime e não foi responsável pelo abandono do material no terreno baldio.

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