Em sua primeira reunião, ocorrida nesta quinta-feira (17), o Comitê Municipal de Enfrentamento à Dengue instituiu o Núcleo Técnico, que ficará responsável pela elaboração de um novo protocolo de atendimento aos casos de dengue, febre chikungunya e zika vírus na cidade. “Esse comitê é composto pelos profissionais que irão buscar informações junto à Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), à Secretaria de Estado de Saúde (SES) e ao Ministério da Saúde e serão nossos capacitadores”, explica o subsecretário de Vigilância em Saúde, Rodrigo Almeida.
Conforme Almeida, o núcleo está realizando um levantamento dos recursos disponíveis na cidade, quantitativo e perfil de unidades, médicos e profissionais, e preparando uma rede de apoio e diagnóstico para dar suporte assistencial. “No dia 8 de janeiro, iremos apresentar para todo o comitê esse protocolo de assistência, além de todo o trabalho operacional para o enfrentamento de uma possível epidemia. Estamos preocupados com a retaguarda, definindo fluxos assistenciais, tanto da atenção primária quanto da Rede de Urgência e Emergência, para a criação do protocolo. Também iremos rever a metodologia de controle ao Aedes aegypti, assim como buscar formas de mobilização social que sejam mais abrangentes”, conclui o subsecretário.
O último Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti (Liraa), divulgado em outubro, apontou um índice de 2,51% na cidade. Entre as regiões com maior infestação estão a Sul e a Nordeste, sendo o Bairro Jardim Glória o de maior incidência. Cerca de 31% dos focos foram encontrados nas áreas residenciais,como hortas, calhas e piscinas não tratadas. Outros 27,60% estão em depósitos móveis, como vasos e bebedouros. Em poços e tambor, que são depósitos ao nível do solo, foram encontrados 18,8% dos focos. O restante estava em lixo, sucatas, ferro-velho, reciclados e entulhos.