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Papai Noel abre oficialmente a campanha das cartinhas dos Correios

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Foto: Marcelo Ribeiro

Cerca de onze mil cartinhas do projeto “Papai Noel dos Correios”, feitas por crianças de mais de 60 creches, escolas estaduais e municipais, que estudam até o 5° ano, aguardam padrinhos que possam fazer este Natal um pouco mais feliz. A campanha foi lançada oficialmente nesta sexta-feira (17) na Agência Central dos Correios, na Rua Marechal Deodoro, onde as cartinhas estão concentradas na casinha do Papai Noel.

Trinta e duas crianças, com idades entre 2 e 4 anos, da Creche Maria de Lourdes Rezende, localizada no Bairro Santa Luzia, recepcionaram o Papai Noel com bolinhas de sabão.  O bom velhinho, que chegou no caminhão do Corpo de Bombeiros, retribuiu com abraços, balas e pipocas.

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Os interessados em adotar os pedidos dos pequeninos devem comparecer à Agência Central dos Correios até o dia 4 de dezembro, e a entrega dos presentes deve ser feita até o dia 14. Os pedidos serão levados diretamente para as instituições de ensino. De acordo com a coordenadora do projeto, Maria do Carmo Lopes Maciel, neste ano, as crianças não puderam pedir comidas, como chocolates, e até mesmo cesta básica. A recomendação foi do Ministério da Saúde, para evitar que houvesse consumo de alimentos estragados.

O motoboy Leandro Ramos, de 31 anos, esteve pela manhã na casinha do Papai Noel, e adotou três cartinhas. A motivação para o ato foi se lembrar da própria infância “Quando eu era pequeno, eu tinha vontade de ter as coisas também e não podia ter”, contou.

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“Esse projeto já nasceu há 28 anos com o objetivo de ligar a sociedade e as crianças, que têm a grande expectativa de no final do ano ganharem um presente do Papai Noel, e a maioria dos pais não têm condição de adquirir. O projeto viabiliza esses presentes para as crianças”, diz o gerente de atendimento dos Correios, Roberto da Costa. E ele garante que há entrega total por parte dos funcionários para que tudo funcione da melhor maneira. “Sem dedicação pessoal e entusiasmo a gente não consegue fazer nada. Só funciona se a gente abraçar o projeto”.

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