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Sindicatos querem critério de experiência em concurso

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Agentes penitenciários e socioeducativos, representantes sindicais e do Governo de Estado se reuniram nesta quinta-feira (15), durante audiência pública na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), para discutir a inclusão da contagem de tempo de serviço como critério de avaliação em concursos públicos. Em 2017, o sistema prisional irá absorver agentes concursados e demitir cerca de quatro mil contratados. O diretor do Sindicato dos Agentes de Segurança Penitenciária (Sindasp-MG), Wesley Alexandre Duarte, acusou o Governo de agir “com covardia” ao fazer estas demissões. Ele defendeu a realização de novos concursos com critérios que beneficiem a experiência. “O déficit de efetivo é grande. É preciso manter quem está em atividade para atender a necessidade da população.”

Os sindicatos de ambas as categorias afirmaram que o déficit no sistema permite a inclusão dos aprovados e a manutenção dos contratados. O subsecretário de Atendimento às Medidas Socioeducativas da Secretaria de Estado de Segurança Pública, Danilo Emanuel Salas, anunciou que “está sendo preparada uma listagem de critérios para que se aproveite tanto servidores experientes quanto a nova geração de concursados.” Os candidatos aprovados para agentes penitenciários e socioeducativos que irão ingressar no sistema em 2017 realizaram várias manifestações para garantir a continuidade dos certames que, iniciados em 2013, ficaram paralisados em 2014 e foram retomados apenas em 2015 com várias alterações no cronograma.

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