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Trio recebe penas de 18 a 24 anos por homicídio de PM reformado

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Dois homens de 28 anos e um jovem, 24, foram condenados pelo homicídio do sargento reformado da Polícia Militar José Carlos Leôncio, 51, agredido e alvejado por tiros em um bar em Nova Benfica, Zona Norte, no dia 12 de setembro de 2015. O julgamento aconteceu nesta segunda-feira (14), no Tribunal do Júri do Fórum Benjamin Colucci, e foi presidido pelo juiz Paulo Tristão, sendo concluído por volta das 21h30. Os réus eram moradores da Vila Esperança, na mesma região, e foram presos em flagrante no dia do crime. Romário Costa Silva, 28, recebeu pena de 24 anos de reclusão em regime inicialmente fechado. Fábio Sérgio da Silva, da mesma idade, obteve sentença de 20 anos, enquanto Elvis Almeida Lima, 24, foi condenado a 18 anos.

O trio teve negado o direito de recorrer em liberdade devido à “gravidade do delito e à periculosidade dos acusados”, além da reincidência de dois deles e dos motivos que levaram à decretação da prisão preventiva para a garantia da ordem pública.

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Segundo a denúncia do Ministério Público, no dia do crime, por volta das 4h20, na Avenida Pedro Timponi, os acusados agrediram o PM reformado, e Romário também efetuou disparos de arma de fogo contra ele, causando sua morte. “Os réus, sabendo que José Carlos Leôncio era policial militar, passaram a ofendê-lo e a agredi-lo no bar, encurralando-o de costas para um muro, momento em que Romário efetuou disparos em sua cabeça, fugindo em seguida e deixando-o agonizando no local.”

Ainda conforme o MP, o homicídio foi praticado com três qualificadoras: mediante tortura e meio cruel, com recurso que impossibilitou a defesa da vítima e também pelo assassinato ter sido cometido em razão da função de policial militar. O juiz julgou procedente a acusação. Segundo a sentença, “os três réus são portadores de condutas sociais desabonadoras” e “são todos conhecidos no local em que vivem pelos seus envolvimentos em brigas de gangues”. Ainda conforme o juiz, “a culpabilidade foi intensa pela brutalidade das agressões, infligindo à vítima intenso e desnecessário sofrimento, empregando tortura e meio cruel, sendo a de Romário maior porque a executou com dois disparos na nuca.”

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