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Servidores estaduais voltam a se manifestar contra parcelamento e atraso de salários

Foto: Pedro Capetti

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Foto: Pedro Capetti

Servidores estaduais em Juiz de Fora realizaram uma manifestação, na manhã desta sexta-feira (15), contra o parcelamento e o atraso do pagamento dos salários por parte do Governo do Estado. A mobilização aconteceu na esquina da Avenida Barão do Rio Branco com a Rua Dr. Romualdo, na altura do Bairro São Mateus, e teve adesão do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG), subsede Juiz de Fora.

De acordo com Sind-UTE/MG, a manifestação foi organizada em virtude da falta de pagamento da primeira parcela dos salários, previsto para esta quarta-feira. Desde a última segunda, a categoria está paralisada, no que chama de movimento “não pagou, parou”. Segundo a diretora de comunicação da subsede do Sind-UTE, Yara Aquino, o estado alega que o atraso ocorre em virtude da greve dos caminhoneiros. “O governo já não está sendo capaz de dar informações sobre a data de pagamento. Eles alegam que é por culpa dos caminhoneiros, mas os únicos que não receberam foram os funcionários da educação.”

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Conforme o sindicato, não há um levantamento sobre o número de escolas cujas aulas foram suspensas nesta sexta. “Temos recebido relatos de escolas 100% paradas, inclusive na região. Outras estão começando a aderir agora, esperavam receber na data certa, o que não está acontecendo”, afirma Yara.

Outro ato está previsto para esta sexta-feira, no Bairro Barbosa Lage, onde um grupo de professores se organiza para reivindicar a quitação salarial. Segundo o Sind-Ute, não há perspectivas de pagamento salarial nos próximos dias.

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A Tribuna entrou em contato com a Secretaria Estadual de Educação e aguarda um posicionamento. Em nota enviada na quinta-feira, a Secretaria Estadual da Fazenda afirmou que, devido ao reflexo do movimento de paralisação nacional dos caminhoneiros, a arrecadação tributária do estado sofreu redução de R$ 340 milhões em relação à expectativa para os primeiros 11 dias de junho, não sendo possível depositar a primeira parcela do salário da totalidade dos servidores do Executivo. “Os depósitos continuarão sendo feitos à medida que o fluxo de caixa for se normalizando. As datas de pagamento da segunda e da terceira parcelas permanecem inalteradas”, informou.

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