*Atualizada às 15h06
A Escola Estadual Batista de Oliveira, localizada no Bairro Costa Carvalho, na região Sudeste, foi alvo de furto. Conforme informações da Polícia Militar (PM), na manhã de segunda-feira (13), por volta das 7h, uma funcionária chegou ao local e se deparou com as salas de aula sem os ventiladores. Além dos 11 aparelhos, foram levados, também, interruptores e fiação.
A funcionária relatou à PM que, no último sábado (11), ocorreu uma reunião no colégio. Após o término do encontro, todos os portões foram trancados. Ela mesma teria feito a conferência de que a escola estava fechada, mas as salas de onde os ventiladores foram levados não possuem fechaduras. Os invasores não deixaram sinais de arrombamento na instituição.
Uma viatura da PM foi deslocada até a escola, e as aulas já haviam sido retomadas com a presença de alunos e professores. A perícia foi acionada, mas não compareceu pelo fato de o local do crime já ter sido violado.
A assessoria da Secretaria de Estado de Educação (SEE) informou que “a Superintendência Regional de Ensino (SRE) está ciente do arrombamento ocorrido na Escola Estadual Batista de Oliveira e que todas as providências cabíveis foram tomadas. A SRE aguarda solicitação da direção da escola para fazer a reposição dos equipamentos o mais breve possível”.
Insegurança
A falta de segurança é mais um dos problemas enfrentados por instituições da rede estadual de ensino de Juiz de Fora. Só no ano passado, a Escola Estadual Ali Halfeld, no Bairro de Lourdes, na Zona Sudeste, foi alvo de furto seis vezes. Em 2015, a Escola Estadual Clorindo Burnier, no Bairro Barbosa Lage, na Zona Norte, foi arrombada oito vezes.
Outras dificuldades
O ano letivo de 2017 iniciou com outras dificuldades, que vão desde os problemas de infraestrutura das instalações, como é o caso da Escola Estadual Delfim Moreira, no Centro, e da Escola Estadual Ana Salles, em Benfica, que aguardam por reforma e construção de suas sedes, respectivamente, até os problemas no processo de designação dos servidores que acarretou a falta de funcionários. Em algumas instituições, como o Instituto Estadual de Educação (IEE), no Centro, e a Escola Estadual Mariano Procópio, no Alto dos Passos, houve atraso no retorno às aulas por conta da falta de professores para lecionar.