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Polícia Civil vai pedir quebra de sigilo bancário de dentista encontrado morto

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O delegado Rodolfo Rolli, que investiga a morte do dentista Jairo Rossi Valle, de 67 anos, vai pedir judicialmente a quebra de seu sigilo bancário. Jairo foi encontrado morto em via pública, no início da manhã da última terça-feira (13), no Bairro Marilândia, na Cidade Alta. O objetivo da medida é saber se a vítima estaria com uma grande quantia em dinheiro na carteira, já que a mesma foi encontrada vazia ao lado do corpo. “A informação que temos é que ele teria sacado o dinheiro no mesmo dia do crime. Vou pedir a quebra do sigilo, para saber a quantia que foi levada, tudo indica que pode ter sido uma ‘saidinha’ de banco.”

Sobre a presença da arma ao lado do corpo, Rolli afirma que tudo leva a crer que a mesma seja do dentista. “Não é comum em crimes dessa natureza, homicídio ou latrocínio, a arma permanecer ao lado da vítima. A chance de ela ser da vítima é de 99%. Mas queremos saber por que ele estava portando essa arma, se estava sendo ameaçado por alguém. Só o depoimento da família poderá esclarecer algumas questões.” O delegado informou que já intimou a família do dentista para prestar esclarecimentos. As oitivas começam nesta sexta-feira (16).

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Quanto às queimaduras encontradas nos dedos da vítima, Rolli explicou que vai pedir um exame residuográfico, para saber se ele teria tentado ou não realizar um disparo de arma de fogo. “O exame serve para verificar a presença de pólvora na mão. Ele possivelmente tentou sacar a arma quando foi surpreendido. A queimadura pode ser sido causada pela pólvora que sai quando a arma é acionada.” De acordo Rolli, a autoria do crime segue indefinida, e o caso é tratado como latrocínio (roupo seguido de morte).

Policiais estiveram na cena no crime nesta quarta-feira (14), para tentar identificar câmeras que possam ter registrado a ação. No entanto, até o momento nenhum estabelecimento ou residência possuía os dispositivos de segurança.
O dentista foi encontrado morto perto da casa onde morava na Rua das Calcedônias, com um tiro no peito e um revólver calibre 38 ao seu lado. Apesar de disparos terem sido ouvidos por vizinhos por volta de 1h30, o homem só foi localizado mais de cinco horas depois, quando um pedestre acionou a PM. A arma estava com três munições picotadas e outras três intactas. Moradores disseram aos militares que ouviram três estampidos e o barulho de um carro deixando o local, mas a placa, marca e modelo do veículo não foram visualizados.

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