A cada final de missa celebrada neste sábado (13) na Catedral Metropolitana, os fiéis se aglomeravam diante do altar para participar da bênção dos pães, que também eram distribuídos na saída da igreja. “Fui coroinha quando criança e acredito muito em Deus. Os santos são pessoas que tiveram uma vida exemplar e que intercedem por nós”, disse o radialista Conrado Perez, 57 anos. Também devota do padroeiro da Arquidiocese de Juiz de Fora, a professora Regina Maria Pereira, 59, faz questão de agradecer, todo ano, pelas graças alcançadas. “Essa prática faz parte da nossa religiosidade e da nosso crença. Quem conhecer, vai ver que é real”, garantiu.
Segundo o vigário paroquial Danilo Celso de Castro, Santo Antônio era o homem da paz, da solidariedade e da fraternidade, o que justifica toda a devoção a ele. “Não é uma lenda. Santo Antônio amava os pobres, virtude que Deus quer de todos nós. Ele sabia olhar para as pessoas que tinham fome, o que faz com que o povo vá encontrando coisas bonitas como essa de colocar o pão no mantimento para nunca faltar alimento em casa”, afirma o padre.
Entre os milhares de católicos que passaram pela Catedral também estavam aqueles que acreditam no poder casamenteiro do santo. “Se fizermos uma pesquisa, vamos encontrar milhares de pessoas que se casaram pedindo a ajuda de Santo Antônio. Claro que ele é considerado um santo casamenteiro não por superstição, mas porque incentivava e dava força para as pessoas buscarem a vocação do matrimônio”, completa o vigário.
Para marcar o dia 13 de junho, foi realizada, pela primeira vez, uma procissão em honra ao padroeiro, saindo às 9h da Igreja São Sebastião. Ainda houve uma programação especial no Seminário Santo Antônio e na Paróquia Santo Antônio do Paraibuna, no Bairro Santo Antônio.