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Crianças se divertem com atividades no Museu Mariano Procópio

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Foto: Fernando Priamo

O convite para brincar no parque do Museu Mariano Procópio foi aceito por cerca de 200 pessoas, de acordo com os organizadores do projeto “Vem brincar aqui fora”, que aconteceu entre as 10h e o meio-dia deste sábado (13). A iniciativa estimulou crianças e responsáveis a saírem de suas rotinas, indo brincar ao ar livre, incentivando a interação com o espaço. Uma das principais propostas é a redescoberta de atividades tradicionais, ainda desconhecidas da meninada, muitas vezes, limitada aos espaços cercados por paredes ou em distrações restritas pelas telas de celulares, TVs e computadores.

A corda era disputada por três, quatro crianças que acompanhavam o movimento e esperavam pelo erro das outras, para que elas pudessem ceder a vez e outras entrassem na brincadeira. Ao lado, os pais acompanhavam os filhos em uma espécie de perna de pau, que causava gargalhadas a cada ameaça de queda. Uma fila de expectativas se formava em volta da voluntária que pintava o rosto das crianças. Em uma volta pelo parque, as crianças aprenderam a cantarolar as letras de cantigas tradicionais, cuja transmissão entre gerações parece não acontecer mais com a mesma intensidade. “Nos surpreendeu o número de pessoas e o quanto elas estão se divertindo. Faltam oportunidades para que este tipo de interação aconteça. Os pais brincam tanto quanto as crianças, é um momento delicioso”, avaliou Layla Campos, uma das organizadoras da ação.

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A vontade de fazer com que o sobrinho de 3 anos não ficasse restrito às paredes de casa e aos DVDs, motivou Layla a criar essa oportunidade. “Eu e uma amiga conversamos com mães e pais. O primeiro encontro teve a participação de um grupo de 30 pessoas na praça do Bom Pastor. Mas a adesão está crescendo, mesmo sem uma divulgação muito grande. Todas as atividades são gratuitas, com o apoio de voluntários. A ideia é que todos se envolvam. Tivemos uma aula de yoga e um espaço para massagens. Não só as crianças, mas pessoas de todas as idades conseguem aproveitar”, acrescentou. Os interessados podem acompanhar a agenda do projeto pela página do Facebook.

Segundo o gerente do Departamento de Difusão Cultural do Museu, Sérgio Evangelista, o museu é um espaço ideal para este tipo de atividade. Ele garantiu que a participação motiva a realização de outras edições do evento. “É papel do gestor público oferecer essa oportunidade e abrir o espaço para que todos possam aproveitá-lo.”
A aprovação dos pais era notável pela forma como se envolviam nas brincadeiras. Átila Aguiar, de 7 anos, tentava caminhar com pernas de pau. Ele contava com as mãos da mãe, a contadora Cintia Mattos, para guiar o aparelho. “No apartamento não tem nada disso. Não temos muitas opções. Estamos adorando poder participar de tantas brincadeiras.”

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