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Mulher é agredida, arrastada pelos cabelos e raptada pelo ex

polícia
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Em pleno Mês da Mulher, mais um triste caso de violência doméstica foi registrado pela Polícia Militar na segunda-feira (12) em Juiz de Fora, um dia depois de outra vítima ter sido esfaqueada pelo ex-marido em uma festa na Cidade Alta. Desta vez, uma vendedora de 36 anos foi agredida com socos e chutes, arrastada pelos cabelos e arrancada da casa de sua irmã, 37, no Linhares, Zona Leste. Em seguida, ela foi jogada em um carro e levada à força para a residência de seu ex-companheiro, 28, na Avenida Olegário Maciel, na altura do Dom Bosco, Cidade Alta. De acordo com a ocorrência – qualificada como sequestro e cárcere privado -, o homem estaria inconformado com o término do relacionamento de 13 anos, que teria sido marcado por agressões e ameaças de morte à vítima. A PM foi acionada, conseguiu localizar o casal no apartamento e prendeu o suspeito em flagrante.

Diante da informação de que mais dois homens teriam participado da ação criminosa, militares continuaram o rastreamento, e a equipe do Tático Móvel avistou o Corsa usado no rapto parado na Rua Vitorino Braga, no bairro homônimo, Zona Sudeste. Um possível comparsa, 33, que teria auxiliado no crime conduzindo o veículo, foi localizado dentro de uma borracharia e também detido. Já um terceiro envolvido, que teria permanecido na porta da casa no Linhares exibindo uma arma de fogo na cintura, não foi localizado. O carro foi apreendido, e no interior do mesmo a PM encontrou drogas, incluindo dois papelotes de cocaína, uma bucha e um cigarro de maconha, além de arma branca e celular. A polícia também identificou que o Corsa estava sem licenciamento e que o motorista não era habilitado.

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Além de invadir a residência no Linhares com ajuda de dois comparsas e promover agressões físicas, o ex-companheiro da vítima teria usado palavrões e a arrastado aos gritos, fazendo ameaças de morte. Enquanto jogava a mulher dentro do carro, o suspeito teria dito que iria mantê-la presa para ela não fugir mais. Apesar do histórico de agressões e ameaças, a vendedora não teria denunciado o homem porque sempre seria coagida a não falar sobre os crimes. Os dois presos foram levados para a 1ª Delegacia Regional, em Santa Terezinha. Segundo a assessoria da Polícia Civil, eles tiveram o flagrante confirmado por lesão corporal no contexto da violência doméstica, violação de domicílio, ameaça e também por sequestro e cárcere privado. Os suspeitos foram encaminhados ao Ceresp, e o caso será investigado pela Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher.

Esfaqueada
A Delegacia de Atendimento à Mulher também investiga o caso da vítima de 34 anos gravemente ferida e internada na sala de urgência do HPS depois de ter sido esfaqueada pelo ex-marido, 32, em uma festa de aniversário, na madrugada de domingo (11), no Bairro Vina Del Mar, na Cidade Alta. De acordo com a assessoria da Polícia Civil, a delegada Ione Barbosa instaurou inquérito para apurar o crime, e sua equipe já realizou diligências no local dos fatos. Testemunhas começaram a ser ouvidas nesta terça-feira (13), e as investigações prosseguem.

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Conforme o boletim de ocorrência registrado pela PM, o suspeito é professor de artes marciais e não teria sido convidado para o evento familiar em uma granja. Ele teria atacado a vítima por trás enquanto ela dançava e desferido dois golpes contra as costas dela. O agressor foi perseguido por parentes, mas conseguiu escapar. O casal estaria em processo de separação, mas o homem não estaria aceitando o término do casamento. Também já haveria histórico de agressões e ameaças à vítima, que já estaria com medidas protetivas, conforme a Lei Maria da Penha.

Devido às facadas, a mulher precisou passar por laparotomia (abertura cirúrgica da cavidade abdominal), permanecendo internada. Segundo a assessoria da Secretaria de Saúde, nesta terça a paciente está na enfermaria, lúcida e orientada.

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