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Reunião traça estratégias para melhorar segurança nas Uaps

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Encontro contou com representantes do Sindicato dos Médicos, polícias Militar e Civil, Guarda Municipal e Secretaria de Segurança e Cidadania (Foto: Ascom Sindmedicos)

Mapear as áreas de Juiz de Fora onde há maior incidência de casos de violência contra profissionais de saúde e criar uma rede de proteção para a categoria foram as ações propostas nesta segunda-feira (13) em reunião entre o Sindicato dos Médicos, as polícias Militar e Civil, Guarda Municipal e Secretaria de Segurança e Cidadania (Sesuc). O encontro teve como objetivo traçar estratégias para garantir a segurança dos profissionais de saúde do município que vêm enfrentado casos de ofensas, ameaças e até agressão física nas Unidades de Atenção Primária à Saúde (Uaps) de Juiz de Fora.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Médicos, Gilson Salomão, o tema já está em debate há algum tempo, uma vez que a violência é crescente. “Foram repassadas aos representantes dos órgãos de defesa as apreensões dos profissionais. O encontro foi muito proveitoso, e agora vamos aguardar o prosseguimento das ações”, afirmou o sindicalista, acrescentando que, atualmente, a cidade conta com cerca de 90 Uaps, nas quais estão em serviço aproximadamente 150 médicos. Durante a reunião, o Sindicato entregou às polícias um relatório informando sobre onde os casos recentes aconteceram como forma de colaborar com a elaboração do mapa. “São casos de ameaças, ofensas e agressões. A maioria é de ameaças, mas há casos de agressões físicas, como foram registrados dois em dezembro”, apontou Gilson.

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A instalação de câmeras de segurança perto das unidades de saúde para fazer o monitoramento desses locais também foi uma proposta ventilada durante o encontro, mas, conforme a Secretaria de Segurança e Cidadania, é algo que merece estudos para que seja levado adiante. Ainda segundo a pasta, a Guarda Municipal irá refazer toda a sua rota de vigilância a fim de se fazer mais presente nas unidades de saúde. Em reunião realizada no mês passado, o Sindicato dos Médicos informara que 22 ocorrências relacionadas à falta de segurança tinham sido registradas de julho de 2015 a julho de 2016. O órgão também denunciara a subnotificação dos casos devido à falta de conhecimento da categoria sobre a importância do registro.

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