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Golpistas sacam quase R$ 10 mil de contas de idosos

Assalto foi praticado por adolescente em Juiz de Fora
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Golpistas sacaram e transferiram quase R$ 10 mil das contas bancárias de três idosos durante ações criminosas praticadas em pelo menos duas agências do Banco do Brasil, na manhã desta quarta-feira (12), em Juiz de Fora. A primeira ocorrência de estelionato foi registrada no Bairro Manoel Honório, Zona Leste, e a outra no estabelecimento que fica na esquina da Avenida Getúlio Vargas com a Rua Halfeld, no Centro.

Dois homens, de 73 e 76 anos, relataram à Polícia Militar que estavam no setor de autoatendimento da agência do Manoel Honório quando uma mulher se apresentou, usando jaleco e se passando por funcionária do banco. Em seguida, a suposta atendente começou a organizar uma fila para os clientes que aguardavam, indicando, ainda, em qual dos caixas eletrônicos havia dinheiro disponível.

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Quando os idosos já movimentavam suas contas bancárias pelos equipamentos, a mulher interrompeu as operações, alegando que eles teriam que acessar outro terminal. Na sequência, um comparsa começou a utilizar os mesmos caixas eletrônicos deixados pelas vítimas sob orientação da suspeita.

Após as manobras, a dupla saiu da agência rapidamente. Os idosos consultaram seus extratos e constataram que foram lesados. Na conta de um deles foi feito um saque de R$ 3 mil. Já o extrato do outro homem apontou dois saques, um no mesmo valor de R$ 3 mil, e outro de R$ 1 mil.
Conforme a PM, o circuito de monitoramento do banco gravou a ação criminosa. Com base nas características dos suspeitos, a polícia conseguiu identificá-los circulando pela região central da cidade, mas quando eles perceberam que estavam sendo observados, conseguiram fugir.

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Modus operandi

Ainda nesta quarta, uma aposentada, 68, acionou a PM afirmando ter sido vítima de crime de estelionato semelhante, desta vez na agência que fica na interseção da Avenida Getúlio Vargas com a Halfeld, no Centro. Ela contou aos policiais que utilizava um caixa eletrônico quando foi abordada por um casal, o qual ela acreditou trabalhar no banco. A mulher ofereceu ajuda na movimentação financeira e teria feito uma manobra sem a idosa perceber, realizando uma transferência de R$ 2.400.

Da mesma forma, a polícia registrou a segunda ocorrência, mas nenhum suspeito foi encontrado. Os casos seguiram para investigação na Polícia Civil.
Em nota, o Banco do Brasil informou que colabora com as investigações policiais, dizendo que as imagens internas são monitoradas para identificar ações suspeitas em andamento. “Com o ojetivo de evitar este tipo de abordagem, o BB reforça o compromisso em orientar seus clientes com relação à proteção de senhas e a não aceitar auxílio de estranhos.”

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