Atualizada em 13/05 às 7h53
Mais uma pessoa morreu atropelada nas ruas de Juiz de Fora. A vítima Roza Apolônia de Souza, 71 anos, foi atingida por uma Scania na Avenida Brasil, em frente ao Demlurb, próximo à ponte da Rua Halfeld, no Centro. Segundo informações da PM, o motorista da carreta estaria com o veículo parado na pista central da avenida, devido ao fluxo, e, quando voltou a andar, teria ouvido gritos de populares avisando que uma pessoa havia sido atropelada. A mulher chegou a ser arrastada por alguns metros, ficando presa na roda da carreta, com placa de Serra (ES). A pedestre morreu na hora. O trânsito ficou muito lento no trecho, precisando ser controlado por policiais militares e agentes de trânsito.
Com este caso, sobe para 12 o número de óbitos por atropelamentos este ano na cidade, conforme levantamento realizado pela Tribuna que leva em consideração as mortes ocorridas no local dos acidentes e também as que aconteceram nos hospitais após o encerramento do registro de ocorrência policial. Em relação ao mesmo período do ano passado, este número mais que dobrou, já que cinco pessoas perderam sua vidas entre janeiro e maio de 2014. Em todo o ano passado, foram 16 mortes por atropelamento. A Avenida Brasil, onde Roza Apolônia morreu ontem, está entre as três que mais matam na cidade, perdendo para as avenidas JK e Rio Branco.
Comportamento
Nas últimas sete semanas, cinco pessoas morreram no trânsito da cidade. Para a supervisora de projetos de Educação para o Trânsito da Settra, Renata Vianna, “qualquer número preocupa. Nossa intenção, através do nosso trabalho, é que este número chegue a zero. O trabalho é de formiguinha, é todo dia desenvolvendo ações em escolas, empresas, dando palestras.”
Para alertar e conscientizar a população sobre o número crescente de mortos e feridos no trânsito, acontece, em todo o país, a campanha nacional “Maio amarelo”. Durante todo o mês, estão previstas blitze educativas pela Settra em diversos pontos da cidade. “Acho que o ‘Maio amarelo’ vem para trazer reflexão, alertando para a responsabilidade, o papel de cada um no trânsito”, completa Renata Vianna.