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Motorista de aplicativo é agredido durante corrida

assalto em Juiz de Fora
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Uma confusão envolvendo um motorista de aplicativo, sua colega de trabalho e outro casal mobilizou diversas viaturas da Polícia Militar, na noite de domingo (10). Segundo a PM, o caso começou depois que o motorista, 45, teria sido agredido durante uma corrida por um passageiro. Em seguida, outros motoristas de aplicativo teriam ido até a casa do suspeito da agressão, quando uma destas pessoas teria sido vítima de injúria racial.

Duas ocorrências policiais relacionadas ao fato foram registradas. Na primeira delas, por volta das 21h45, o motorista acionou os militares depois de ser agredido. Conforme o registro policial, ele relatou que havia pego um casal na Avenida Sete de Setembro, altura do Bairro Vitorino Braga, Zona Leste de Juiz de Fora, e iria levá-los até o Bairro Grajaú, mesma região. Durante o trajeto, o casal teria começado uma discussão, e o homem teria batido no banco com um copo de vidro.

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Neste momento, o motorista disse aos policiais que pediu para que o passageiro parasse, para não danificar o estofado. O suspeito, então, teria feito xingamentos e mandado parar o carro. O condutor disse que parou, o homem desceu, mas desferiu um soco contra ele, além de um chute na porta do veículo, que ficou danificada, e outro no retrovisor, que quebrou.

Em ato contínuo, o motorista e o suspeito teriam entrado em luta corporal. O trabalhador disse aos policiais que conseguiu entrar no carro e fugir, acionando a PM em seguida. O suspeito não foi encontrado.

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Suspeita de injúria racial

Cerca de uma hora mais tarde, a PM foi novamente acionada, desta vez no Bairro Grajaú, na via para onde o suspeito teria solicitado como destino ao motorista. Conforme a PM, os militares foram chamados pelo fato de vários motoristas de aplicativo estarem na porta da casa de uma mulher, 37.

Ela disse aos militares que muitas pessoas estavam batendo em seu portão, várias com bastões de madeira, gritando para ela descer e dizendo que “ela iria ver o que lhe aconteceria”. A mulher disse aos policiais que acredita que seu endereço foi repassado pelo motorista de 45 anos, que também estava no local com uma colega de profissão, 42.

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Conforme a PM, a motorista, colega do agredido, disse que foi chamada de macaca pela mulher de 37 anos, que negou. O suspeito das agressões ao motorista de aplicativo não estava no local. Elas foram levadas para a delegacia para prestarem esclarecimentos.

O motorista agredido passou mal durante a confusão e foi levado para o Hospital de Pronto Socorro (HPS), onde foi constatado um trauma toráxico sem lesão e um trauma na face, também sem lesão.

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O boletim de ocorrência não aponta se algum outro motorista estava no local quando a PM chegou e se foi considerado ameaça o fato de estarem no endereço. O caso será apurado pela Polícia Civil.

 

 

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