Seguindo uma série de manifestações ocorridas em várias cidades do país em defesa da democracia, a Praça da Estação sedia um ato convocado por entidades diversas, sindicatos, movimentos sociais e representações da sociedade civil na noite desta quinta-feira (11). A concentração da atividade foi marcada para as 17h. As falas e a mobilização em si tiveram início às 17h45.
As manifestações foram abertas por um representante do Diretório Central dos Estudantes (DCE) da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), que foi seguido por representante da Associação de Professores de Ensino Superior de Juiz de Fora (Apes). Por volta das 18h, representantes de outras entidades se revezavam no microfone de um carro de som.
Assim, os primeiros discursos também foram em defesa da educação pública e das universidades, que enfrentam dificuldades trazidas por contingências orçamentárias impostas pelo Governo federal.
A atividade também tem tom político e críticas ao presidente Jair Bolsonaro (PL). Bandeiras de partidos de esquerda e associações sindicais são a maioria entre as erguidas na Praça da Estação.
De certa forma, o ato da Praça da Estação é um desdobramento da atividade realizada pela manhã desta quinta na Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), onde foi lida a Carta às Brasileiras e aos Brasileiros em defesa do Estado Democrático de Direito, redigida pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP).
Até a manhã desta quinta-feira, o documento redigido pela Faculdade de Direito da USP já havia alcançado mais de 900 mil assinaturas. A carta teve a adesão de entidades de segmentos diversos, além de professores, alunos, ex-ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), banqueiros, candidatos à Presidência e membros da sociedade civil.