Site icon Tribuna de Minas

Auxiliar de cozinha é encontrada em Belo Horizonte

PUBLICIDADE

A auxiliar de cozinha Carolina Ferreira Vieira da Silva, 31 anos, que estava desaparecida desde a tarde de 5 de junho, foi encontrada em Belo Horizonte. Nesta segunda-feira (11), a 3ª Delegacia de Polícia Civil deu detalhes sobre as investigações do caso, que iniciaram no dia seguinte ao seu sumiço. Ela foi vista pela última vez em um shopping da Zona Norte de Juiz de Fora, e, após encerrar o expediente, não retornou mais para casa e nem fez contato com a família. No mesmo dia, ela fez um saque bancário e seguiu para a rodoviária onde embarcou para a capital mineira em busca de novas possibilidades de trabalho.

“A partir do momento que fomos informados do desaparecimento dela, começamos a fazer um levantamento sobre possíveis locais que ela poderia frequentar. Sabíamos, pelo relato de familiares, que ela não possui histórico de sair a noite e não dar notícias sobre seu destino, nem seria usuária de álcool e drogas, nos levando a traçar uma linha de investigação específica. Com apoio da Divisão de Referência da Pessoa Desaparecida, conseguimos localizá-la, nas imediações da rodoviária. Na mesma data, familiares conseguiram fazer contato com ela, até que, na última quinta-feira, Carolina regressou para Juiz de Fora”, afirmou o delegado Rafael Gomes, à frente das investigações.

PUBLICIDADE

Em seu depoimento, Carolina disse que, chegando em Belo Horizonte, procurou um local que produz currículos a fim de distribuí-los naquela cidade. A auxiliar de cozinha já está com a família na casa onde mora, no Bairro Alto Grajaú e passa bem.

Não é preciso esperar 24 horas para registrar o desaparecimento

Em caso de desaparecimento, o delegado orienta que, assim que perceber uma mudança de rotina, ou após tentativas sem êxito de conseguir contato com a pessoa em questão, os familiares devem procurar o Departamento de Polícia mais próximo para formalizar o desaparecimento por meio de um boletim de ocorrência. Segundo Rafael Gomes, existe um mito de que é preciso esperar 24 horas ou 48 horas para comunicar o desaparecimento. “Não é necessário. O fato deve ser comunicado de imediato à autoridade policial para que se tomem as medidas necessárias”.

PUBLICIDADE

Ele acrescenta que é importante levar uma foto atual da pessoa e fornecer a maior quantidade de informação possível. Comprovantes de residência auxiliam no trabalho das equipes e facilitam a busca. Deve-se ainda fazer contato com familiares que moram em outras localidades, pois muitos desaparecidos costumam se refugiar em casas de amigos ou parentes. Nesta etapa, também torna-se necessário ligar para hospitais, local de trabalho, escola, casas de amigos ou conhecidos, abrigos, postos de saúde e Instituto Médico Legal (IML) para saber se o desaparecido não sofreu algum acidente ou foi vítima de violência.

Outra orientação é conversar com as últimas pessoas que tiveram contato com o desaparecido para avaliar a sua situação psicológica e emocional, tentando obter uma possível indicação do motivo e destino da pessoa. Em caso de debilidade mental, tente informar quantas vezes a vítima já desapareceu, onde foi encontrada e se estava recolhida a algum hospital ou casa de tratamento. Quando ocorrer a localização, a família deverá seguir até uma delegacia a fim de dar baixa ao sistema, uma vez que o nome integra uma lista de desaparecidos. A ocorrência pode ser feita em qualquer delegacia ou batalhão, ou pelo número 0800 28 28 197, de forma gratuita e anônima. Também é possível fazer registro por meio do site da Delegacia Virtual.

PUBLICIDADE

 

Exit mobile version