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Reviravolta no júri do caso do filho que teria matado e enterrado o pai

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Depois de cerca de duas horas de sessão, foi dissolvido o júri popular do rapaz de 22 anos, suspeito de matar e ocultar o corpo do pai. A interrupção do julgamento ocorreu porque a Defensoria Pública e o Ministério Público decidiram que o réu precisa passar por exame de sanidade mental. De acordo com o defensor público Luiz Antônio Barroso, a intervenção médica se faz necessária porque o réu, que na tarde desta quarta-feira (11) negou sua participação no crime, poderia estar sob efeito de entorpecente quando confessou o assassinato em depoimento na Delegacia de Polícia Civil na ocasião em que o corpo foi encontrado. Para o promotor do caso, Oscar Abreu, houve uma contradição entre os depoimentos prestados pelo suspeito e policiais militares que atenderam a ocorrência no dia em que o corpo da vítima foi localizado. “É prudente que ocorra esse exame, que é indispensável para que haja justiça”, afirmou o promotor.

Diante da concordância entre promotoria e defensoria, o júri foi dissolvido pelo juiz presidente da sessão, José Armando Pinheiro da Silveira. Segundo o magistrado, o réu, que se encontra preso em uma unidade prisional, será transferido para Hospital de Toxicômanos, onde aguardará a realização do exame em um prazo máximo de 40 dias. “Assim que houver o resultado sobre a sanidade mental do réu, nova sessão do júri será marcada”, assegurou o juiz.
O réu responde pelos crimes de homicídio qualificado e ocultação de cadáver desde o dia 4 de junho do ano passado, quando o corpo do pai dele, o pedreiro Weber do Carmo Viana, de 54 anos, foi achado enterrado na frente da casa da família no Bairro Poço Rico. Na época, o jovem foi preso e encaminhado ao Ceresp.

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