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Liminar determina que construtora pague aluguel para moradores de prédio ameaçado

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Prédio foi evacuado no dia 31 de janeiro (Foto: Fernando Priamo/11-02-16)

Os moradores do prédio que ameaça desabar na Rua Custódio de Rezende Bastos, no Jardim dos Alfineiros, Zona Norte, evacuado no dia 31 de janeiro, conseguiram uma liminar concedida pelo juiz da 8ª Vara Cível Sérgio Murilo Paccelli que determina que a construtora pague aluguel para os moradores em um imóvel com as mesmas características do que eles moravam ou custeie a estadia das famílias em hotéis de, no mínimo, três estrelas. Conforme o porta-voz dos moradores, José Fernandes da Silva, a determinação ainda exige a colocação de um vigilante 24 horas para cuidar dos bens que ainda se encontram nos imóveis e que seja realizada obra de escoramento para que as 13 famílias atingidas possam retirar seus pertences. Ainda segundo o porta-voz, uma reunião será realizada às 10h desta sexta-feira (12) com a Defesa Civil. “Queremos sair da reunião com uma definição.”

[Relaciondas_post] Os moradores estão se sentindo abandonados pelo Poder Público. “Estamos desassistidos. Ninguém se preocupou se a gente ia dormir na rua ou se tinha para onde ir. Só mandaram a gente sair. Não tivemos uma assistência social”, afirma Adônes Pereira.

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O comerciante Enaldo Nunes conta que está tendo que pagar aluguel. “Estamos sem saber o que fazer. Conseguimos, no início, tirar alguns móveis, mas estamos morando de improviso.” Os moradores ressaltam que a construtora ainda não se manifestou e nem providenciou um vigilante. Assim, moradores continuam se revezando na rua, durante o dia e a noite, para evitar a ação de possíveis assaltantes.

Segundo Nunes, a Defesa Civil realizou uma vistoria no local na tarde desta quinta-feira (11). “Eles disseram que a estrutura externa está da mesma maneira. Mas dentro do prédio estavam ocorrendo dilatações.” A assessoria da Defesa Civil informou que a estrutura está se estabilizando. Após a estabilização, será realizado, pela construtora, o escoramento provisório para que as famílias possam retirar seus pertences. Depois, será feita a reestruturação definitiva, que deverá durar seis meses.

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