Diariamente, a Tribuna tem recebido dos leitores, por seus canais de comunicação, denúncias de possíveis criadouros de mosquitos da dengue, ameaçando a saúde não apenas do responsável pelo local onde o inseto pode se desenvolver, mas de toda a comunidade do entorno. As imagens mostram terrenos abandonados, entulhos, marquises e pontos de ônibus que, ao acumular água, tornam-se locais ideais para que o mosquito se reproduza. A Prefeitura reforça que quem desejar fazer reclamações ou buscar mais informações, pode recorrer ao “Disk Dengue”: (32) 3690-7290. Veja algumas das denúncias enviadas por nossos leitores, organizadas pela localidade.
Santa Rita
Moradores da Rua José Roberto Marques estão apreensivos com os entulhos e o eventual acúmulo de água neste imóvel, na altura do número 27 da via. Segundo o leitor que enviou as fotos, a situação está assim há muito tempo, e o proprietário já foi procurado pela comunidade, que não foi atendida. A população espera que providências sejam tomadas.
Mariano Procópio
Um leitor que preferiu não se identificar enviou esta imagem, que mostra uma borracharia situada na Rua Professor Godinho, na região Nordeste. A foto mostra pneus abandonados e encostados no muro, onde podem facilmente acumular água e servir como criadouros do Aedes aegypti, no trecho próximo à esquina com a Rua Henrique Burnier. Segundo o leitor, a situação é frequente. “Os donos não se preocupam nem um pouco com a dengue”, reclama.
Santo Antônio
No Bairro Santo Antônio, região Sudeste, uma piscina desativada há mais de dez anos tem tirado o sono dos moradores da região. Segundo um deles, que enviou as imagens à Tribuna pelo WhatsApp, o local está coberto por entulhos de todo tipo e acumula muita água. O terreno fica na Rua Milton de Araújo Campos, na altura do número 20. Segundo o leitor que fez a denúncia, agentes de endemias já visitaram o local várias vezes, recomendando o aterro da piscina, mas nada foi feito até hoje.
Vila Ideal
A vizinhança da Avenida Antônio Miranda, na Vila Ideal, região Sudeste, vem se queixando há dois anos de um imóvel onde opera uma loja de peças automotivas que pode se tornar criadouro do mosquito vetor da dengue, zika e chikungunya. Segundo o leitor que enviou a foto acima e preferiu não se identificar, “os vizinhos já pediram várias vezes para que o proprietário tenha consciência de que estamos tendo muitos casos de dengue na cidade, e o mesmo não tomou qualquer atitude.” No local, é possível ver várias peças e materiais descartados que podem acumular água, assim como as calhas do imóvel. “O terreno também não está capinado. Como os proprietários não são moradores do bairro , só alugaram este galpão, não fazem nenhuma melhoria ou conservação”, denuncia o leitor.