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Cacos de vidros fixos em muros podem favorecer proliferação do Aedes

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Além do risco de machucar alguém, os objetos podem armazenar água da chuva (Foto: Marcelo Ribeiro)

Colocar garrafas quebradas em cima de muros e com as pontas de vidro viradas para cima pode estar se tornando uma medida de segurança arcaica. No entanto, os poucos muros que contêm o material podem ser prejudiciais para a população. Isso porque, além do risco de machucar alguém, os objetos podem armazenar água da chuva, tornando-se potenciais criadouros do Aedes aegypti. Por isso, é importante observar se os cacos de vidro estão cortados de forma a evitar o acúmulo de água.

Segundo o coordenador de campo do programa de combate à dengue da Prefeitura, Juvenal Franco, quando os cacos estão bem quebrados e não formam recipientes, a prática não oferece riscos. No entanto, se os gargalos ou bases das garrafas estiverem ocos e grudados no concreto, é possível que a água se acumule e o mosquito utilize aquele local para se reproduzir.

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“É perigoso porque quando a pessoa quebra a garrafa e fixa o gargalo ou o fundo da garrafa no cimento, aquele objeto torna-se um depósito para a água. O ideal é quebrar bem o vidro”, explica Franco. Outra solução seria encher as garrafas com terra, mas, de acordo com o coordenador, destruir o depósito é fundamental. “Os agentes de endemia olham esses objetos e fazem a vistoria. Quando algum foco do Aedes é encontrado, o agente informa o proprietário porque ele tem que tomar providências. Nossa orientação é quebrar a parte que acumula a água, para eliminar o depósito”, destaca.

Soluções de segurança patrimonial

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Para o consultor em segurança patrimonial, Alacides de Paula e Souza, substituir os cacos de vidro por lanças protetoras tem o mesmo efeito, sem correr riscos. “O método que mais se assemelha aos cacos de vidro é a lança protetora, que esteticamente fica bonito e impede que uma pessoa mal intencionada pule o muro”.

No entanto, de acordo com o consultor, outros métodos são mais eficazes para proteção da residência. “A primeira possibilidade é a cerca elétrica, que gera um impulso elétrico que pode jogar o invasor para longe. Outra opção é a cerca concertina, que é em espiral e pode machucar o invasor de forma mais agressiva”. Se o morador, ainda assim, optar pelos cacos de vidro, o consultor alerta que o manuseio incorreto pode causar riscos para todos.

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