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Professores e servidores da rede estadual iniciam greve

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Os trabalhadores da rede estadual de Educação estão de greve por tempo indeterminado. Professores e servidores reivindicam o pagamento do piso salarial, o fim dos parcelamentos dos salários, cumprimento de outros acordos assinados entre a categoria e o Governo estadual, além de atendimento de qualidade pelo Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais (Ipsemg). Já nesta quinta-feira (8), escolas de Juiz de Fora interromperam suas atividades. A continuação do movimento grevista foi votado pela maioria dos trabalhadores em assembleia realizada em Belo Horizonte, também nesta quinta.

Segundo o coordenador do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG) Subsede Juiz de Fora, Givanildo Guimarães Reis, a proposta é pressionar o Governo para o cumprimento de acordos e evitar a defasagem salarial na educação pública. “Nesta quinta-feira fizemos uma assembleia em Belo Horizonte e tivemos uma reunião com o Governo. Não é nosso interesse alongar a paralisação do serviço, pois sabemos que é essencial para a população, mas não podemos permitir que o Governo conduza a educação pública da forma como tem feito, porque gera uma série de problemas para servidores e alunos.”

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Conforme Givanildo, problemas como o parcelamento e atrasos de salários, falta de pagamento de reajuste retroativo desde 2015 e falta de verbas para a manutenção das escolas são vivenciados pela categoria e pelos alunos há algum tempo. A expectativa é que a greve pressione o Estado a solucionar as questões. “Estamos há três anos em negociação, sendo que o Governo se comprometeu, mas descumpre. Percebemos que o Estado só tem se movimentado a partir do momento que sofre pressão. Por isso, não temos outra alternativa.” De acordo com levantamento do sindicato, 60% da categoria aderiu à greve já nesta quinta-feira em Juiz de Fora. Algumas escolas paralisaram as atividades totalmente, enquanto outras, mantiveram alguns serviços em funcionamento.

Em nota enviada à imprensa, a Secretaria de Estado de Educação afirmou que, em reunião realizada com o sindicato nesta quinta, reiterou seu compromisso de cumprir o acordo de 2015 em sua totalidade, mas destacou as dificuldades em atender parte das reivindicações em razão da “precária situação financeira do Estado e das restrições legais”. Ainda por meio da nota, a pasta afirmou que assumiu o compromisso de pagar, em oito parcelas, a correção do piso salarial de 2016, de retomar as nomeações de novos servidores e de implantar o plano nacional do magistério.

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