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Moradores do São Pedro serão vacinados em casa contra a febre amarela

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Capacitação interna promovida pela Secretaria de Saúde reuniu enfermeiros e supervisores das Unidades de Atenção Primária à Saúde (Uaps). (Foto: Marcelo Ribeiro)

A Secretaria de Saúde anunciou nesta quinta-feira (9) que os moradores dos bairros São Pedro e Santos Dumont serão vacinados em casa a partir da próxima segunda-feira (13). A medida foi considerada necessária porque esta foi a região onde o macaco detectado com febre amarela foi encontrado. Conforme a pasta, desta forma, será possível avaliar a necessidade de atualização do cartão vacinal para a doença e, se necessário, será realizada a aplicação da vacina no morador em sua residência. No total, cerca de cinco mil domicílios devem ser visitados pelas equipes da Prefeitura. No site www.pjf.mg.gov.br é possível verificar os endereços nos quais haverá visitação.

Além disso, a Cidade Alta terá aplicação de fumacê por três semanas, na região que abrange o raio de um quilômetro de onde o macaco foi encontrado. Estão incluídos nesta área os bairros Santos Dumont, São Pedro, Residencial São Lucas, Itatiaia, Vina Del Mar, Bosque do Imperador e Portal das Torres. O horário de aplicação do fumacê, que nesta primeira semana acontece de sexta a domingo, será das 6h às 9h. As medidas fazem parte da intensificação das ações de controle e combate à doença em Juiz de Fora.

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Prioridade na vacinação

Os juiz-foranos que não conseguirem se vacinar contra a febre amarela após aguardarem atendimento terão prioridade no próximo turno de vacinação. A definição foi repassada aos enfermeiros e supervisores das Unidades de Atenção Primária à Saúde (Uaps) nesta quinta, durante capacitação interna promovida pela Secretaria de Saúde. O objetivo é evitar que a mesma pessoa tenha que aguardar novamente para ser atendida da próxima vez que retornar à unidade em busca da vacina.

O subsecretário de Atenção Primária, Thiago Horta, explica que a medida de distribuição de fichas ou senhas é utilizada quando a oferta do serviço é menor que a demanda. Devido ao aumento da procura pela vacina, centenas de pessoas têm formado filas nas unidades de saúde. De acordo com o subsecretário, a medida de priorizar o atendimento de quem já esteve nas unidades já existia, mas a orientação foi reforçada. “A distribuição da ficha para ordenar o acesso pode ser utilizada quando há uma demanda muito grande e é necessário priorizar o atendimento ao usuário. Intensificamos esse discurso agora no sentido de não liberar os usuários com o sentimento de que não terão o acesso ao serviço, organizando para que eles possam ir às unidades de saúde no turno de vacinação seguinte ao que ele tentou se vacinar ou em um outro horário.”

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A capacitação realizada nesta quinta reuniu supervisores e enfermeiros que atuam nas Uaps do município para alinhar as informações mais importantes ligadas à prevenção contra a febre amarela. Uma cartilha com todas as informações sobre quem deve e não deve tomar a vacina também começou a circular ontem.

Prioridade

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Durante visita ao estúdio da Rádio CBN e à redação da Tribuna na tarde desta quinta, o prefeito Bruno Siqueira (PMDB) informou que conversou com o secretário de Estado de Saúde, Sávio Cruz, e solicitou que, assim que o Estado receber mais vacinas do Ministério da Saúde, as 125 mil doses que ainda devem chegar a Juiz de Fora sejam enviadas para a cidade. “Conversei com o secretário para que possamos ter o mais rápido possível novas vacinas para darmos sequência à vacinação na semana que vem. A nossa preocupação é de vacinar toda a população como um todo”, pontuou.

Sobre a preocupação com possíveis futuros casos de febre amarela em humanos, Bruno destacou que tanto a Prefeitura como a população devem atuar para evitar a proliferação do Aedes aegypti, principal transmissor da doença. Ele também citou o alinhamento de conduta por parte dos hospitais como uma das medidas essenciais que o órgão tem adotado. “A febre amarela é uma doença que não é comum de acontecer em Juiz de Fora. Por isso, o alinhamento dos hospitais é necessário para que tenham uma padronização com relação a um possível tratamento caso venha acontecer com um cidadão juiz-forano, para que ele possa ser bem atendido. Esperamos e trabalhamos para que isso não aconteça”, finalizou.

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