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Servidores municipais podem paralisar atividades, e enfermeiros sinalizam greve

sede da PJF em Juiz de Fora

Prédio sede da Prefeitura de Juiz de Fora

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O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Juiz de Fora (Sinserpu) realizou, nos últimos dias, ações em campo para convocar os servidores municipais a aderirem a uma paralisação agendada para a próxima sexta-feira (10). No mesmo dia, também pode ser deflagrada uma greve dos enfermeiros que integram a rede municipal de Saúde. A mobilização dos enfermeiros foi definida em assembleia realizada no último dia 14 de fevereiro e integra agenda nacional que vem sendo arquitetada por representantes dos profissionais pleiteando a implementação do piso salarial da enfermagem.

Segundo a direção do Sinserpu, o sindicato deve se reunir com representantes da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF) nesta quinta-feira (9) para discutir os pleitos da campanha salarial dos servidores municipais e a situação dos enfermeiros. De acordo com o presidente do Sinserpu, Francisco (Chiquinho) Carlos Silva, os servidores pleiteiam a correção salarial com base na inflação acumulada no ano anterior à data-base da categoria, que é 1º de janeiro, além de 10% de ganho real.

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Conforme o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação oficial fechou 2022 com uma taxa de 5,79% acumulada no ano. O sindicato ainda defende um reajuste do valor do tíquete-alimentação dos atuais R$ 350 para R$ 500. A demanda também é de que o tíquete seja estendido para todos os servidores públicos municipais, de forma linear. Atualmente, o benefício é concedido apenas para os funcionários do Município que recebem até o limite mensal de R$ 2.073,84.

Assim, também na sexta-feira, data para qual está sendo convocada a paralisação, o Sinserpu irá realizar duas assembleias. A primeira, que acontecerá às 10h, é destinada a todos os servidores, incluindo os profissionais da saúde, e tem como tema central as reivindicações da campanha salarial de 2023. A segunda, que será realizada às 14h, é específica para os enfermeiros e irá debater, inclusive, os rumos da possível greve nacional da categoria. As duas assembleias ocorrem em frente à Câmara Municipal. Segundo Chiquinho, com relação às paralisações, será mantido o mínimo legal de 30% dos profissionais em atividades como as ligadas à saúde e à limpeza urbana.

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