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Após mutirão de análises pelo STF, juiz-forana que participou dos atos antidemocráticos continua presa

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Em consonância com o Dia Internacional da Mulher, o Supremo Tribunal Federal (STF) divulgou, na manhã desta quarta-feira (8), a finalização de um mutirão de análises dos pedidos de liberdade provisória, que foram protocolados por mulheres presas, durante os atos terroristas que destruíram prédios públicos de Brasília, no dia 8 de janeiro deste ano. Na mais recente decisão de Alexandre de Moraes, ministro responsável pelo processo, 149 mulheres tiveram a liberdade concedida com a aplicação de medidas cautelares, tais como a proibição de sair de casa à noite, do uso de redes sociais e de entrar em contato com outros investigados.

Elas ainda devem responder pelos crimes de associação criminosa e incitação ao crime. Por outro lado, Moraes também negou 61 pedidos de liberdade provisória de mulheres, que foram denunciadas por crimes mais graves, de forma que a manutenção da prisão preventiva é necessária para garantir a ordem pública e a continuidade das investigações.

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Uma das mulheres que continuam detidas desde então na Penitenciária Feminina do Distrito Federal, conhecida popularmente como “Colmeia”, é a juiz-forana Joanita de Almeida, responsável pela Associação Assistencial Derlando Ferreira Fernandes, que possui contrato ativo com a Prefeitura de Juiz de Fora (PJF) na prestação de serviço a creches no município.

A informação foi confirmada pela defesa de Joanita à Tribuna, que alegou em nota que “a ré é inocente e que não participou de nenhum ato de depredação, o que de fato será comprovado no decorrer do processo, que corre em segredo de justiça”. Até esta quarta, de acordo com informações da Agência Brasil, 407 mulheres já foram libertadas, enquanto 82 permanecem presas pela participação nos atos de vandalismo.

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