Atualizada em 09/03 às 8h06
Mesmo com a intensificação das ações da Prefeitura, com a entrada de 50 novos agentes de endemias e de 438 agentes comunitários de saúde atuando no combate a dengue, Juiz de Fora teve 1.105 novos casos de dengue em uma semana, quase o mesmo número de pessoas contaminadas na semana anterior, subindo para 4.845 notificações apenas no ano de 2016, ultrapassando o número de todo o ano passado, quando houve 4.518 casos. Este ano, a cidade já bateu o recorde de óbitos pela doença, contabilizando oficialmente oito mortes, sendo uma oriunda de Cataguases e outra de Bicas. Além desses casos, outros quatro falecimentos estão sendo investigados. O último ocorreu na segunda-feira, quando um idoso de 88 anos teve a causa da morte identificada como dengue grave.
OMS
Ontem cientistas da Organização Mundial da Saúde (OMS) realizaram uma reunião para conversar sobre o zika vírus, já que novos estudos apontam uma possível associação do vírus à microcefalia e à Síndrome de Guillain-Barré, conforme a Agência Estado. Após a reunião, a entidade optou por manter o alerta internacional apenas sobre microcefalia e a Síndrome de Guillain-Barré, sem ainda incluir o vírus. Ficam válidos os pedidos para que nenhum país imponha restrições de viagens a pessoas ao Brasil. Mas a OMS insiste na necessidade de um combate agressivo contra o mosquito Aedes aegypti, o vetor do zika.
Para as grávidas, a recomendação é evitar as viagens para zonas com surtos, além de usar preservativos com parceiros que tenham ido para um local com surto de zika. Medidas de fortalecimento do alerta também foram anunciadas, com maior foco em pesquisas e para o controle do vetor.