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Desfile cívico-militar celebra Dia da Independência em JF

Foto: Felipe Couri

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Nem mesmo o frio e a ameaça de chuva desanimaram os juiz-foranos de acompanhar o tradicional desfile cívico-militar em comemoração ao 7 de Setembro, Dia da Independência do Brasil, realizado na manhã deste sábado na Avenida Rio Branco, no Centro de Juiz de Fora. A movimentação começou cedo e reuniu um público de cerca de oito mil pessoas de todas as idades, conforme estimativa da organização. Por volta das 9h, o cortejo teve início com a Banda de Música do 10º Batalhão de Infantaria de Montanha.

Além da tropa local, desfilaram ex-combatentes e pracinhas, viaturas das polícias Rodoviária Federal (PRF), Federal (PF), Militar (PM), Civil (PC) e do Corpo de Bombeiros. Também estiveram presentes estudantes dos colégios Militar e Tiradentes, além de alunos de instituições de fora da cidade, como Academia Militar das Agulhas Negras (Aman), Escola Preparatória de Cadetes do Exército (Espcex), Escola de Sargentos das Armas (ESA) e Centro de Instrução Almirante Graça Aranha.

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Após o cortejo militar, aconteceu o desfile cívico, que reuniu escolas públicas, entidades cívicas e religiosas. Na ocasião, os alunos da Escola Estadual Delfim Moreira surgiram na avenida vestidos de preto, um protesto silencioso à situação da educação no país. Em virtude do fechamento das vias no entorno da Rio Branco e da própria avenida, o trânsito nas ruas adjacentes, como Santo Antônio e Itamar Franco, ficou conturbado.

Autoridades destacam evento como festividade cívica

 

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No palanque montado em frente ao Calçadão da Rua Halfeld estavam o prefeito Antônio Almas (PSDB), secretários municipais, vereadores e militares. “Hoje iremos celebrar uma data importante, a comemoração da nossa pátria e dos valores que nos unem. A festividade não está marcada por viés ideológico, trata-se de um momento para celebrar o Brasil”, destacou Almas.

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O comandante da 4ª Brigada de Infantaria de Montanha, general Alcio Costa, enfatizou que o desfile é uma festa cívica. “Nos sentimos orgulhosos de participar de uma festa que é da cidade.” Este ano, o evento representa um marco especial, pois é a primeira vez que a tropa usou a boina cinza, símbolo do montanhismo. “Foi um reconhecimento do Exército de que somos especializados no combate de montanhas.”

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Foto: Felipe Couri

Grito dos Excluídos

Após o desfile, teve início o tradicional Grito dos Excluídos, que este ano chegou à 25ª edição. Organizado por movimentos populares, entidades não-governamentais, pastorais sociais e outras organizações, o ato trouxe o lema nacional “Esse sistema não vale! Lutamos por justiça, direitos e liberdade”.

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Os manifestantes seguiram em passeata entoando cantos e levando cartazes e faixas que criticavam o governo Jair Bolsonaro (PSL) pelos cortes em educação, reforma da Previdência e queimadas na Amazônia. Também houve pedido de liberdade de Lula. Das janelas, algumas pessoas agitavam bandeiras do PT em aprovação aos discursos a favor do ex-presidente.

Manifestantes levaram cartazes com críticas às políticas do governo Jair Bolsonaro (Foto: Felipe Couri)

Durante o percurso até o Largo do Riachuelo, os manifestantes distribuíram mudas de plantas como protesto pela situação da Amazônia. “É importante conscientizar as pessoas sobre o seu papel na recuperação e preservação da nossa natureza, para garantir a vida. Por isso, esta ação”, explicou uma das organizadoras do ato, Lisleandra Machado.

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