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Bloco Come Quieto homenageia a mulher mineira

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No passinho, bem de mansinho, no jeito mineiro de ser, o bloco Come Quieto foi ocupando a Rua Dom Viçoso, no Alto dos Passos, na Zona Sul de Juiz de Fora, com toda sua alegria, na tarde deste sábado (7). Uma multidão se deixou levar pelo ritmo contagiante da Milagrosa, a bateria do bloco, e pelo samba composto especialmente para a festa desse ano, que homenageia a mulher mineira. “Em Minas tem cachaça, tem mulher/ Só não toma quem não pode/ Só não pede quem não quer/ Mas não pense que é pra bico qualquer/ Sou malandro, ‘come quieto’/ E ela só vai se quiser”, diz a letra, que ressalta a beleza das mulheres das Gerais, mas também sua garra e poder de decisão.

Para uma das organizadoras do bloco “mineirinho”, Flávia Rocha, a homenagem às mineiras não tem nenhuma razão específica, mas foi mais uma forma encontrada para reverenciar Minas Gerais e sua mineiridade. “Esse é o foco do bloco. Todos os anos, Minas está em voga para nós”, afirmou Flávia, lembrando que o espírito do Come Quieto é o mesmo do mineiro, que gosta de alegria e de espalhá-la para todos os cantos. “Por isso, somos congregadores. Aqui tem espaço para toda a família, para pessoas de todas as idades, resumindo, para todo mundo.” Segundo ela, no ano passado, a festa reuniu cerca de dez mil pessoas e, neste ano, o mesmo número era esperado.

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Confirmando a vocação do bloco, famílias inteiras aproveitavam a folia, como era o caso dos casais de amigos Juliana e Saulo Santana e Ana e Leandro Assis. Os primeiros estavam com a filha, a pequena Laís, de 4 anos, e o segundo casal, com Luca, de 5. Pela primeira vez participando do carnaval do Come Quieto, eles prometeram voltar no ano que vem . “É um bloco tranquilo, que dá para trazer os filhos e ainda nos faz lembrar do carnaval da nossa época de criança”, destacou Juliana. Já a amiga, Ana Assis, ressaltou outro ponto positivo da folia. “Sendo fora da época do carnaval, as pessoas ainda não viajaram e, por isso, temos a oportunidade de encontrar velhos amigos.”

Com o samba nas pontas dos pés, a rainha da bateria, Regina Ferreira, esbanjava simpatia. Ela disse que o bloco fez bonito, homenageando as mulheres mineiras. “Primeiro, porque a gente fica lisonjeada. Segundo, porque é mais um diferencial que o bloco apresenta. Não podemos esquecer que ele é formado por um número muito grande de integrantes femininas, muitas delas com garra e com força, que fazem diferença na bateria. Algumas tocam o surdo, que é um instrumento tido como masculino e muito pesado. Então é mais que bem-vinda essa homenagem”, considerou vossa majestade, que, desde a fundação do bloco, há cinco anos, ocupa o cargo à frente da Milagrosa.

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