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Usuários denunciam oferta de vacina fora prazo, e PJF explica situação

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A Comissão de Saúde Pública e Bem-Estar Social da Câmara Municipal recebeu, nesta sexta-feira (7), denúncias a respeito de irregularidades na vacinação contra a Covid-19 na Unidade Básica de Saúde (UBS) do Bairro Alto Grajaú, na Zona Leste. As doses teriam vencido em dezembro de 2021. A Prefeitura de Juiz de Fora (PJF) nega que os imunizantes estejam fora do prazo e explica que a Coordenação Geral do Programa Nacional de Imunização ampliou as datas de validade de remessas da Pfizer em três meses, ampliando o prazo de armazenamento das doses. A PJF ressalta que não há vacinas sendo aplicados fora do prazo de validade estabelecido pelos órgãos competentes.

De acordo com o presidente da comissão, o vereador Bejani Júnior (Podemos), o órgão recebeu a informação de que vacinas aplicadas no Alto Grajaú estavam com a data de validade vencidas. “Através dessa denúncia e desse acontecimento, na próxima segunda-feira (10), vamos entrar com requerimento no plenário da Câmara Municipal, buscando aprovação dos pares, por meio da Comissão de Saúde, à qual presido, convocando a secretária Ana Pimentel a prestar os devidos esclarecimentos na quarta-feira próxima. Vamos dar um prazo de 48 horas para que ela junte documentações, para que traga esses esclarecimentos aos vereadores e vereadoras”, disse, ressaltando que fatos como esses não podem ser aceitos, nem tidos como isolados. “São três dias seguidos que estamos acompanhando irregularidades na vacinação. Então, vamos apresentar esse requerimento e contamos com a colaboração dos vereadores e vereadoras, para que possam aprovar a convocação da secretária para prestação de esclarecimentos à sociedade de Juiz de Fora”.

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Apurações

Ele destacou que, há três dias, a Comissão de Saúde da Câmara vem lidando com denúncias, uma vez que, na última quarta (5), a PJF afastou uma servidora que aplicou uma seringa supostamente vazia durante a vacinação em uma Unidade Básica de Saúde (UBS) na Zona Sul da cidade. Já na quinta, 60 pessoas receberam doses contra pentavalente ao invés de Covid-19. “No caso do Santa Cruz, levanta um ponto de interrogação muito grande, porque uma, duas ou três pessoas está ok, pois pode ter acontecido um erro humano. Mas, 60 doses é algo que precisa de um esclarecimento maior. E hoje (sexta), esse caso de vacina vencida no Alto Grajaú. Então, é preciso explicações sobre os três fatos, principalmente desses dois últimos, que são as 60 doses erradas no Santa Cruz e a questão da vacinas vencidas no Grajaú”.

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Ainda segundo vereador, essas situações colocam Juiz de Fora em uma vitrine negativa em Minas no que tange à questão da vacinação contra a Covid-19.

Nesta sexta (7), a própria Tribuna recebeu a denúncia dando conta de que estavam sendo aplicadas, na UBS do Alto Grajaú, vacinas da Pfizer vencidas em dezembro, o que estaria gerando indignação de alguns servidores da unidade e de usuários. Alguns pacientes estariam deixando o posto sem se vacinar, pois, ao pedirem para o ver o rótulo com a data de validade, teriam o procedimento recusado.

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PJF explica que prazo de armazenamento foi ampliado

À Tribuna, a Secretária de Saúde da Prefeitura informou que a Coordenação Geral do Programa Nacional de Imunização, através do comunicado SEI/MS – 0023591215, enviado aos coordenadores estaduais do programa de imunização, no dia 3 de novembro de 2021, ampliou as datas de validade de remessas do imunizante Pfizer em três meses. “Esta ampliação do prazo de armazenamento da vacina Covid-19 da fabricante Pfizer/Comirnaty foi orientada aos municípios pelo Ministério da Saúde (MS), pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e pela Secretaria Estadual de Saúde de Minas Gerais (SES-MG)”, explicou a PJF.

Ainda segundo a PJF, a Vigilância Epidemiológica do Município informou, via e-mail, em 21 de dezembro de 2021, data do recebimento das vacinas, a todas as unidades que realizam a vacinação em Juiz de Fora sobre a mudança. “A Vigilância Epidemiológica da SS/PJF monitora os prazos de validade das vacinas, bem como a conservação dos imunobiológicos e reforça que não há imunizantes fora do prazo de validade estabelecido pelos órgãos competentes”, enfatizou.

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